A campanha Agosto Cinza propõe que o mês seja dedicado à promoção de orientações sobre prevenção e combate aos incêndios. A lei estadual foi efetivada a partir da Assembleia Legislativa, estabelecendo ações na comunidade e nas escolas.
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O problema precisa ser enfrentado. O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) já atendeu a 9.942 ocorrências de incêndio no primeiro semestre de 2024. Esse dado representa um aumento de quase 60% em relação ao ano anterior.
O deputado Cobra Repórter (PSD), que foi o autor da proposta da campanha, destaca a importância da cultura de prevenção. “Noções de como impedir a propagação do fogo combatendo as chamas no estágio inicial parece fácil, mas são ações que precisam ser ensinadas, para que possam ser assimiladas pelas pessoas”, observou.
O parlamentar explica que o nome Agosto Cinza foi escolhido de forma simbólica, ressaltando a cor característica da fumaça e das chamas que tanto marcam essas situações de emergência. As ocorrências afetam a natureza, as cidades e as pessoas.
Clima seco e calor propiciam o crescimento das ocorrências nas cidades e florestas. A sociedade deve lembrar que, em caso de emergência, deve ser acionado imediatamente o Corpo de Bombeiros, por meio do telefone gratuito 193.
“Com ações pontuais e uma maior conscientização, espera-se que o Agosto Cinza se torne uma eficaz ferramenta de prevenção e combate a incêndios”, cita o parlamentar. E contribui para que famílias, comunidades e estabelecimentos estejam mais protegidos e preparados diante de situações de emergência, conclui.
É lei no Paraná
A Lei 21.013/2022, que estabeleceu a campanha estadual Agosto Cinza, define vários objetivos. Entre eles:
- promoção de instrução de prevenção e práticas para o combate a incêndios entre crianças e jovens nas escolas; e
- difusão da informação sobre a necessidade de revisão e manutenção de planos de contingências para emergências envolvendo incêndios.
Sobre a orientação da comunidade, em especial, a finalidade é fornecer informações “para evacuação de edificações, supermercados, estádios esportivos, cinemas e shoppings centers”, expõe a ALEP. E “demais ambientes onde haja concentração de pessoas, além de alertar sobre os riscos de incêndios ambientais”.
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