
A homologação do trecho estendido da pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu entrou agora em sua etapa final. A nova fase está sob responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
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De acordo com a CCR Aeroportos, que administra o terminal aéreo, a parte estrutural, na qual a concessionária investiu R$ 25 milhões, terminou em dezembro.
A partir de agora, o Decea fará a implantação do sistema de pouso por instrumentos, conhecido pela sigla ILS.
O sistema garante precisão e segurança durante o pouso, principalmente em condições de pouca visibilidade. Em Foz do Iguaçu, situações como neblina e chuva intensa costumam ocorrer em várias épocas do ano.
“Trata-se de um procedimento complexo, que é conduzido pelo DECEA”, informa a CCR Aeroportos. “A concessionária dará o apoio possível ao órgão durante esta etapa.”
Uma vez concluída a homologação, a pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu poderá ser usada em sua totalidade, de 2.858 metros. Atualmente, apenas o trecho antigo, com 2.194 metros, está habilitado para uso.
A extensão permitirá a operação de aeronaves maiores, que operam voos de longa distância e transportam turistas internacionais. Quando liberada, a pista de Foz do Iguaçu será a segunda maior da Região Sul do Brasil.
Liberação integral da pista
Já quanto ao prazo, a CCR Aeroportos comunica que segue trabalhando em conjunto com os órgãos reguladores para o cumprimento de todas as exigências.
A prioridade, conforme a concessionária, é que “a pista estendida entre em operação no menor prazo possível”.
A homologação do novo trecho da pista não fazia parte do contrato de concessão, firmado em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro.
Anteriormente, o terminal de Foz do Iguaçu estava sob a administração da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).