Se você tem voo programado para esta quinta-feira (10) na Argentina, atenção: as companhias estão cancelando ou reagendando as partidas e chegadas previstas.
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O “apagão aéreo” ocorrerá devido a uma manifestação nacional convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), uma das principais entidades sindicais do país.
Em pauta, protestos contra a política econômica do presidente Javier Milei e contra a retirada de direitos dos trabalhadores. Os principais atos estão marcados para a capital da Argentina, Buenos Aires, em locais como a praça em frente ao Congresso Nacional.
Em nota divulgada à imprensa, a companhia Aerolíneas Argentinas, a maior do país, informou o cancelamento de 258 decolagens marcadas para esta quinta. A medida, de acordo com a empresa, afeta cerca de 20 mil passageiros.
As rotas canceladas incluem 241 voos internos, entre aeroportos da própria Argentina, e 17 voos internacionais, inclusive para destinos como o Brasil. Outros 14 voos internacionais foram reprogramados para chegar ou partir fora do horário da paralisação.
Já a companhia JetSmart anunciou o cancelamento de “todos os voos domésticos marcados para quinta. Por outro lado, confirmamos os voos internacionais, apenas com ajustes de horários e aeroportos”.
A empresa Flybondi comunicou que remanejou a maior parte dos seus voos para o Aeroporto Internacional de Ezeiza, o menos afetado pela paralisação. A Latam cancelou ou reprogramou todos os voos previstos para 10 de abril na Argentina.
O Aeroporto Internacional de Puerto Iguazú, no lado argentino da fronteira, recebe voos de três companhias: Aerolíneas Argentinas, JetSmart e Flybondi.
Trem entre Argentina e Paraguai
O protesto desta quinta-feira (10) afetará também os serviços ferroviários. Assim, o trem internacional que faz a ligação entre Posadas (Argentina) e Encarnación (Paraguai) voltará a circular somente na sexta-feira (11).
Já os ônibus (curta, média e longa distâncias) tendem a ser mantidos na maior parte do país, conforme anúncios emitidos por entidades do setor.
