Visitas a Puerto Bertoni são parcialmente retomadas no Paraguai

Trilhas do parque estão reabertas à visitação, mas acesso à casa do cientista suíço Moisés Bertoni ainda segue restrito.

Fechado em março de 2020, o Monumento Científico Moisés Bertoni, na localidade de Puerto Bertoni, às margens do Rio Paraná, foi parcialmente reaberto no Paraguai.

Leia também:
Veja a passagem do cometa C/2024 G3 sobre as Cataratas do Iguaçu

O local abriga um importante remanescente de mata nativa e a casa de madeira que pertenceu ao cientista suíço. O acesso à casa, que passou recentemente por reformas, ainda segue restrito. Os demais atrativos, contudo, estão habilitados.

Pórtico de acesso ao Monumento Científico Moisés Bertoni.
Pórtico de acesso ao Monumento Científico Moisés Bertoni. Foto: Gentileza/Senatur

De acordo com a prefeitura de Presidente Franco, os turistas e moradores da região podem percorrer todas as trilhas na mata, bem como ter acesso ao anfiteatro natural e ao cemitério da família Bertoni.

Uma das novidades de 2025 é a melhoria do acesso a Puerto Bertoni. A estrada até lá está asfaltada, como parte do pacote de obras do anel viário da Ponte da Integração no Paraguai.

Visitas a Puerto Bertoni

Conforme o jornal La Nación, crianças de até 10 anos têm entrada gratuita. Dos 11 aos 17 anos, o valor do ingresso é de G$ 5 mil (cerca de R$ 3,50). Maiores de idade pagam G$ 20 mil (cerca de R$ 15).

Além disso, o estacionamento no acesso ao Monumento Bertoni é tarifado: G$ 5 mil para motos (R$ 3,50), G$ 15 mil (R$ 11) para automóveis, G$ 35 mil (R$ 25) para vans e furgões e G$ 60 mil (R$ 45) para ônibus. Os valores em reais são aproximados.

O funcionamento é de terça-feira a domingo, das 7h às 15h (o Paraguai está com o mesmo fuso de Brasília). Por outro lado, o fechamento ocorre às segundas-feiras.

Vida dedicada à ciência

Nascido em 1857, na parte italiana da Suíça, Moisés Santiago Bertoni faleceu em 1929, na cidade de Foz do Iguaçu.

O “Sábio Bertoni”, como era conhecido, passou mais de quatro décadas de sua vida na região trinacional, colaborando para o fortalecimento da ciência na região.

Os estudos de Bertoni, em áreas como botânica, agricultura, meteorologia e antropologia, eram internacionalmente reconhecidos por seus pares. O cientista catalogou, entre outras plantas, a stévia, utilizada como adoçante.

Vc lê o H2 diariamente? Assine o portal e ajude a fortalecer o jornalismo!
LEIA TAMBÉM
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.