Fechado em março de 2020, o Monumento Científico Moisés Bertoni, na localidade de Puerto Bertoni, às margens do Rio Paraná, foi parcialmente reaberto no Paraguai.
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O local abriga um importante remanescente de mata nativa e a casa de madeira que pertenceu ao cientista suíço. O acesso à casa, que passou recentemente por reformas, ainda segue restrito. Os demais atrativos, contudo, estão habilitados.
De acordo com a prefeitura de Presidente Franco, os turistas e moradores da região podem percorrer todas as trilhas na mata, bem como ter acesso ao anfiteatro natural e ao cemitério da família Bertoni.
Uma das novidades de 2025 é a melhoria do acesso a Puerto Bertoni. A estrada até lá está asfaltada, como parte do pacote de obras do anel viário da Ponte da Integração no Paraguai.
Visitas a Puerto Bertoni
Conforme o jornal La Nación, crianças de até 10 anos têm entrada gratuita. Dos 11 aos 17 anos, o valor do ingresso é de G$ 5 mil (cerca de R$ 3,50). Maiores de idade pagam G$ 20 mil (cerca de R$ 15).
Além disso, o estacionamento no acesso ao Monumento Bertoni é tarifado: G$ 5 mil para motos (R$ 3,50), G$ 15 mil (R$ 11) para automóveis, G$ 35 mil (R$ 25) para vans e furgões e G$ 60 mil (R$ 45) para ônibus. Os valores em reais são aproximados.
O funcionamento é de terça-feira a domingo, das 7h às 15h (o Paraguai está com o mesmo fuso de Brasília). Por outro lado, o fechamento ocorre às segundas-feiras.
Vida dedicada à ciência
Nascido em 1857, na parte italiana da Suíça, Moisés Santiago Bertoni faleceu em 1929, na cidade de Foz do Iguaçu.
O “Sábio Bertoni”, como era conhecido, passou mais de quatro décadas de sua vida na região trinacional, colaborando para o fortalecimento da ciência na região.
Os estudos de Bertoni, em áreas como botânica, agricultura, meteorologia e antropologia, eram internacionalmente reconhecidos por seus pares. O cientista catalogou, entre outras plantas, a stévia, utilizada como adoçante.