Marco tem um pôr do sol para o visitante chamar de seu

marcotresfronteiras — Bárbara Rodrigues, advogada de Belém (PA), em sua primeira visita ao Marco – foto: Marcos Labanca/H2FOZ

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Um dos atrativos mais visitados de Foz do Iguaçu, o Marco das Três Fronteiras é sinônimo de diversidade. É ponto de encontros: entre Argentina, Brasil e Paraguai e dos rios Iguaçu e Paraná; de moradores com turistas; e da natureza com a cultura, a gastronomia e a história.

Esse repertório de opções fica completo sob o brilho do pôr do sol mais vibrante das Três Fronteiras. O astro-rei tem hora marcada para dar seu espetáculo diário, depois das 18h30, formando um cenário mágico para selfies, vídeos e registros em grupos de família ou de amigos.

Cada vez mais, o fator fronteira influencia turistas na hora de elaborar o roteiro e decidir por Foz do Iguaçu, destino integrado a Ciudad del Este e a Puerto Iguazú, as vizinhas paraguaia e argentina. A escolha amplia a experiência em uma viagem que se torna internacional.

**O pôr do sol requer atenção: o espetáculo vai começar** – foto: Marcos Labanca

São os números que falam isso. Em um ano praticamente sem feriadões, o Marco das Três Fronteiras recebeu 334,7 mil visitantes até setembro. Significa que o atrativo é a preferência de 1.200 pessoas todos os dias, mês a mês.

Os sotaques estão em sintonia com a diversidade do lugar. Os dados mais recentes registram turistas internacionais de 74 nacionalidades no Marco. Entre os visitantes em maior número estão os vindos do Chile, Argentina, Itália, Peru, Estados Unidos, Espanha, Paraguai, França, México e China.

Um lugar incrível

Ao chegar ao atrativo, o visitante já mergulha na história das reduções jesuíticas que está expressa na arquitetura reconstituída. Permeado pela natureza, o passeio ao ar livre é um momento de contemplação e interação, com dois espaços da gastronomia fronteiriça integrados.

**Ponto de encontro entre os três países da fronteira, de moradores e turistas** – foto: Marcos Labanca

Quando o pôr do sol requer a atenção, também anuncia que o momento é para as apresentações culturais. As danças, encenadas por um elenco de 20 artistas, além de beleza cênica, trazem ao palco da praça personagens como o desbravador Cabeza de Vaca e os míticos Naipi e Tarobá, da lenda indígena da criação das Cataratas do Iguaçu.

Tudo isso fascinou a analista de sistemas Lucineide Lima, de Recife (PE). Pela primeira vez em Foz do Iguaçu, com familiares e amigos, ela expôs o encanto com o Marco das Três Fronteiras. “O que mais me admirou foi o conjunto, a natureza, o rio, a ponte, a estrutura. Tudo muito bonito.”

**Lucineide Lima, de Recife (PE): “Tudo muito bonito”** – foto: Marcos Labanca

A mesma impressão teve a família de Cíntia Lopes, de Adamantina (SP), que curtiu o Marco com o marido, Edimar, e as filhas, Amanda e Alice. “A fronteira, o número de atrações, a vista linda e o encontro das águas” a encantaram, revelou.

**O conjunto de atrações encantou a família de Cíntia, de Adamantina (SP)** – foto: Marcos Labanca

Pôr do sol, um brilho só

Mineira de Juiz de Fora, a estudante Carla Tavares, 21, aproveitou cada momento do pôr do sol do Marco das Três Fronteiras. “Gostei de tudo. Como adoro paisagem, estou encantada com a natureza, o encontro dos rios. Quero voltar”, ressaltou.

Carla, de Juiz de Fora (MG): “Adoro paisagem, estou encantada” – foto: Marcos Labanca

O casal Yandiara Barros e Lázaro Barbero, de Vitória (ES), contou que a estrutura do Marco das Três Fronteiras surpreendeu positivamente. “Gostamos muito, superou as nossas expectativas em Foz do Iguaçu. É um passeio que recomendamos”, sublinhou a técnica de laboratório.