
Desde a última sexta-feira (4), o Rio Iguaçu vem registrando vazão abaixo de mil metros cúbicos por segundo (m³/s) nas Cataratas. Quando o rio está em seu ritmo considerado normal, o fluxo costuma girar em torno de 1.500m³/s.
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Na noite dessa terça-feira (8), às 20h, a vazão atingiu seu menor índice, 407m³/s, conforme monitoramento da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Desde então, apresenta ligeira recuperação, subindo de hora em hora e chegando a 508m³/s às 9h desta quarta-feira (9).
Cada metro cúbico equivale a mil litros de água. Assim, uma vazão de 508m³/s significa que 508 mil litros estão passando pelas Cataratas do Iguaçu a cada segundo.
Em suas contas nas redes sociais, a concessionária Urbia Cataratas postou um comparativo entre o volume atual e um período de cheia. As imagens, registradas no mirante próximo ao elevador panorâmico, impressionam.
Visitar o Parque Nacional do Iguaçu em períodos de estiagem permite apreciar detalhes dos paredões e das formações geológicas que deram origem às Cataratas.
Além disso, a visibilidade da Garganta do Diabo, principal salto do conjunto, é mais ampla, tanto do lado brasileiro como do lado argentino.
Por outro lado, durante as cheias, a força das águas impressiona pelo gigantismo da paisagem, que envolve mais de 275 cachoeiras.
Cataratas o ano todo
O H2FOZ recomenda visitar as Cataratas nos três cenários (estiagem, vazão normal e cheia) para compreender a magnitude de uma das maravilhas naturais do planeta.
Em tempo: pelo menos até sexta-feira (11), a medição da Copel aponta tendência de continuidade da vazão abaixo de 1.000m³/s nas Cataratas.
Os ingressos para o lado brasileiro estão à venda no endereço www.cataratasdoiguacu.com.br, com os descontos do Passe Comunidade para os moradores da região. Já para as visitas ao lado argentino, clique aqui.