Dança coletiva e alegre. Essa é uma das definições para carnavalito, interação ressignificada no Marco das Três Fronteiras, convertida em um festejo entre visitantes e artistas do atrativo. Durante o show diário, ao ar livre, o público é convidado para o abraço cultural que celebra os povos e nações.
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Na praça em frente ao obelisco centenário, a dança coletiva é embalada pela música latino-americana. De mãos dadas, visitantes e artistas bailam sobre ritmos e sotaques do continente. E formam um caracol de pessoas entrelaçadas, simbolizando a integração humana promovida pelo encontro de culturas.
O espetáculo do Marco das Três Fronteiras homenageia os povos originários, a Argentina, Brasil e Paraguai. Encena a lenda da criação das Cataratas do Iguaçu e traz o minueto, referência às cortes espanholas que apoiaram as aventuras de Cabeza de Vaca, o primeiro não indígena a contemplar a quedas de água mais famosas do mundo, ainda no século 16.
O elenco de 20 artistas fronteiriços também apresenta o folclore da Argentina, com os malambos – outro instante de grande interação com os turistas – , percorre a cultura paraguaia, pela dança das garrafas, e destaca o brasileiríssimo samba. O Show Três Fronteiras encerra o espetáculo, que já foi assistido por mais de 2,5 milhões de pessoas, de quase 200 países.
Carnavalito é só no Marco
O carnavalito, entre as apresentações do Marco das Três Fronteiras, surpreende, encanta e emociona visitantes. Isso porque a arte e a cultura, linguagens universais lapidadas pela criatividade, envolvem brasileiros e pessoas vindas de todos os países da América, do Uruguai aos Estados Unidos, tal qual europeus, africanos e asiáticos.
A turista chilena Alejandra Alvarez aproveitou cada segundo do carnavalito, descrevendo o sentimento da celebração e harmonia. “Alegria e felicidade, porque somos todos humanos, não há divisões. E representa a América Latina unida”, reportou a visitante, que veio da cidade de Santiago do Chile.
Encontros pela cultura
Visitando o Marco das Três Fronteiras em família, juntamente com a esposa e filhos, Robson Costa foi surpreendido pela dança e a alegria do carnavalito. “Não esperava essa interação. Dancei com o meu filho e a minha filha, e foi incrível”, enfatizou o turista, que veio de São Paulo curtir as atrações de Foz do Iguaçu.
“É uma oportunidade para conhecer a cultura latino-americana, as danças e festas, uma novidade para mim. Ainda mais com pessoas de todos os países e nós, do Brasil, com a Argentina e o Paraguai”, contou. “Vale muito a pena o lugar, o pôr do sol, as Três Fronteiras e esse espetáculo”, convidou Robson.
Carnavalito: arte coletiva
A bailarina Daiana Berlusconi retrata a experiência do carnavalito pelo olhar e as emoções de artista. “É um momento de festejo, de criação coletiva para toda família, crianças e adultos, com um pouco do folclore argentino e das culturas dos países que compõem as Três Fronteiras”, narrou.
Para ela, é uma das partes mais lindas e emocionantes do espetáculo encenado no Marco das Três Fronteiras. “A cada show, encontramos pessoas diferentes e recebemos muito carinho. É o momento de abraçar e festejar possibilitado pela arte e cultura, é o momento do encontro e do abraço entre pessoas”, finalizou Daiana.
Espetáculo cultural no Marco
Para as férias 2024-2025, o Marco das Três Fronteiras apresentará uma programação especial, com atendimento ampliado. Ações começarão no dia 20 de dezembro e seguirão em janeiro, quando o atrativo atenderá todos os dias, tudo para receber turistas e moradores da região trinacional.
Acesse e reserve o seu ingresso: @marco3fronteiras e marcodastresfronteiras.com.br.