Argentina retoma espetáculo noturno nas ruínas jesuíticas de San Ignacio

Apresentação, que tem 45 minutos de duração e narra a história do local, inclui projeção de imagens nos monumentos e trilha sonora.

A Argentina retomou, nessa quinta-feira (10), os espetáculos de imagens e sons nas ruínas jesuíticas de San Ignacio Miní. O sítio histórico fica a cerca de 250 quilômetros da fronteira entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu.

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De acordo com o Ministério do Turismo da província de Misiones, as apresentações ocorrerão de quinta a domingo, em dois horários: às 20h e às 21h.

Com número limitado de vagas, a venda de ingressos acontece no próprio local, no município de San Ignacio, 30 minutos antes de cada sessão. Pelo menos por enquanto, ainda não há previsão de venda antecipada pela internet.

As entradas custam P$ 2 mil para moradores da província de Misiones, P$ 4 mil para aposentados e estudantes argentinos e P$ 6 mil para argentinos das demais províncias. Por outro lado, estrangeiros pagam P$ 15 mil, a tarifa mais alta.

Ao câmbio de R$ 1 por P$ 225, praticado na fronteira nesta sexta-feira (11), os ingressos da visita noturna a San Ignacio, para estrangeiros, custam cerca de R$ 67.

Conforme o Ministério do Turismo de Misiones, o retorno do espetáculo ocorre após “profunda renovação tecnológica, que eleva a qualidade visual e sonora do show”.

Reconhecidas como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, as ruínas de San Ignacio Miní estão entre as mais bem preservadas do período jesuítico.

Ruínas de San Ignacio Miní

San Ignacio Miní foi originalmente fundada no Brasil, no atual território do Paraná, na década de 1610. Devido aos constantes ataques dos bandeirantes, contudo, os sacerdotes jesuítas e os guaranis que formavam a população migraram para a atual localização na Argentina.

Após período de abandono no final do século 18, as ruínas, já tomadas pela vegetação, passaram por processo de redescoberta a partir de 1897. O trabalho de restauração começou em meados de 1940. A inclusão na lista de patrimônios protegidos pela UNESCO, por sua vez, data de 1984.

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