Os frequentes pedidos para a redução das filas na aduana argentina da Ponte Tancredo Neves, entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú, serão analisados pelo governo federal da Argentina em uma mesa de trabalho com representantes de várias pastas.
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Foi o que revelou, em entrevista à Radio Yguazú Misiones, o senador Martín Goerling, que levou à capital argentina, Buenos Aires, parte das reivindicações apresentadas por empresários e moradores de Puerto Iguazú quanto à demora para a travessia.
“Em Buenos Aires, mantive conversações com o pessoal da Direção de Migrações sobre esse tema, incluindo a infraestrutura necessária para o controle fronteiriço e a facilitação do trânsito”, expressou Goerling, parlamentar pela província de Misiones.
“Também dialoguei com a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, que se comprometeu a montar uma mesa de trabalho com o chefe de gabinete do governo federal para abordar esse tema. Especificamente, Puerto Iguazú como um centro fronteiriço modelo, para aplicação em outras aduanas da Argentina”, complementou.
Melhorias paliativas
Na semana passada, a administração da aduana de Puerto Iguazú adotou um conjunto de medidas para tentar organizar o trânsito de entrada na Argentina, enquanto intervenções maiores, de melhoramento da estrutura e da tecnologia, não ocorrem.
As medidas incluíram a troca da numeração das pistas de acesso à aduana argentina (vias 1 e 2 para estrangeiros, 3 para argentinos e 4 para taxistas) e a instalação de novas placas de orientação aos motoristas.
Entidades empresariais e lideranças políticas de Puerto Iguazú apresentaram, em junho, um projeto para readequação completa da estrutura de entrada e saída da Argentina. Não há, contudo, previsão de recursos para que uma grande reforma ocorra no local.
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