Paco Nadal está no país desde o dia 5 e fica até terça-feira, 15.
Que gente mais agradável e simpática são os paraguaios!
(O Paraguai é um)… autêntico país sul-americano cheio de culturas vivas.
Por essas duas primeiras impressões, o prestigiado jornalista de viagens espanhol Paco Nadal já mostrou que está encantado com o Paraguai.
A convite da Secretaria Nacional do Turismo do Paraguai (Senatur), ele está percorrendo os destinos turísticos mais emblemáticos do país vizinho. Paco chegou ao Paraguai no dia 5, um sábado, e termina seu périplo na próxima terça-feira, 15.
Há mais de duas décadas Pablo percorre o mundo, sempre publicando reportagens em revistas especializadas, como El Viajero, do jornal espanhol El País, Lonely Planet, Traveler e Viagens (National Geographic), entre outras.
Além disso, escreve guias de turismo, dirige e apresenta séries documentais sobre viagens e aventuras e publicou o livro “El cuerno del elefante”, tornando-se o primeiro autor espanhol lançado pela National Geographic. Apresenta ou tem espaço ainda em programas de rádio e televisão na Espanha.
Nas redes sociais, tem 270 mil seguidores no Facebook, 45 mil no Instagram e mais de 51 mil no Twitter, para ficar nas mais conhecidas.
IDIOMA DO CONQUISTADO
O jornal Última Hora juntou informações que colheu na Senatur e nas publicações feitas por Paco Nadal nas redes sociais, que mostram as observações mais interessantes feitas pelo jornalista.
Uma delas é sobre o Paraguai ter dois idiomas oficiais, o espanhol e o guarani. O bilinguismo chamou a atenção do espanhol, que comentou: “É um caso única na América, e talvez no mundo, onde o idioma do vencido conquista o conquistador… o guarani conquistou o conquistador”.
“ALUCINADO”
Outra impressão é sobre a comida no Paraguai. “Estou alucinando como quão rica e variada é a gastronomia paraguaia”, escreveu no Twitter. Numa das publicações, ele fala e mostra o “aperitivo típico paraguaio”, regado a uma cerveja: “Mbeju y kure hu’itï, chipa guasu, mandio’o chyryry, chancho desmechado, pastel mandi’o y pajagua mascada”.
Em outra, fala dos assados, que sempre fazem parte de qualquer festa familiar ou reunião social, como destacou. Na sexta (11) à noite, ele disse que teve a “sorte de participar de um (churrasco) na fazenda Tacuaty, em Santiago Misiones”.
“Come-se muito bem no Paraguai… possui uma gastronomia muito própria”, disse num programa de rádio espanhol, como informou o Última Hora.
NATUREZA E TERERÉ
Ele também falou das belezas da reserva natural Mbaracayú, da visita ao Saldo del Monday, do percurso nas “entranhas” da usina de Itaipu, bem como do tereré e de sua presença cultural, além do som do pássaro campana, do qual foi testemunha.
“Todo mundo anda com seu kit de tereré”, disse o jornalista, surpreso, comentou o Última Hora.
ETNIA ACHÉ
Paco Nadal contou também sua experiência com os índios aché, os únicos autorizados a caçar na reserva “com seus arcos e flechas”.
Ele fotografou e publicou no Twitter e no Instagram fotos de dois caçadores, Ambrosio e Hugo, que são da etnia aché, “uma das 19 que habitam o Paraguai”. Os aché, explicou, vivem há mais de 10 mil anos nas matas.
Ambrosio, o aché que o acompanhou na visita à reserva Mbaracayú, criada em 1992 para proteger o habitat da etnia, contou a ele que desde os 18 anos nunca saiu da mata e que ali os índios encontram tudo de que precisam, desde comida a medicamentos.
“Percorrer a pé com ele por suas trilhas (da reserva natural) ou em canoa pelo rio Jejui-mi foi uma experiência maravilhosa”, disse Paco.
Mais uma curiosidade anotada pelo jornalista espanhol: os aché têm a particularidade de possuir barba.
RUÍNAS JESUÍTICAS
Nas redes sociais, a Senatur publicou que o jornalista espanhol, na sexta-feira, 11, visitou as Missões Jesuítas Guaranis da Santíssima Trindade do Paraná e Jesus de Tavarangue, “reconhecidas como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco”.
A Senatur assinala que Paco “ficou assombrado com a infraestrutura dos Patrimônios Jesuíticos, como o mapping 3D, a apresentação do Coral Mbya Guaraní da Comunidade de Guavirami, e com os jovens nativos como guias”, informou a entidade de turismo paraguaia.
Mas esta publicação ganhou uma observação crítica de uma internauta: “Tudo muito lindo, mas a esses lugares as pessoas normais não podem ir. Tampouco o museu está aberto”. Fica a ressalva.
SALTOS MONDAY
Sobre os Saltos Monday, a 12 km de Ciudad del Este, o jornalista disse que merecem ser visitados.
Contou que havia pouca água, no dia de sua visita, mas “me dizem que em época de chuvas é um estrondo colossal”.
FONTES: Senatur, jornal Última Hora, Wikipedia e redes sociais de Paco Nadal
Comentários estão fechados.