O Eco Park acaba de completar um ano de inauguração, em 4 dezembro. Espaço que conta a história da relação da humanidade com os animais, também contribui para manter o turista mais tempo em Foz do Iguaçu – a cidade recebe mais de 1,5 milhão de visitantes ao ano.
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Mais de 64 mil brasileiros e estrangeiros passaram pelo atrativo no ano passado. A fazendinha encanta adultos e crianças, abrigando animais domésticos como vacas, lhamas, miniporcos, coelhos, peixes, avestruzes e cabritos, além de um viveiro de imersão para aves e répteis que foram resgatados de maus-tratos.
O Eco Park também realiza demonstrações de exercícios do cavalo crioulo, uma raça típica do Brasil, e o voo das aves de rapina, único do seu tipo, até o momento, na América do Sul (diariamente às 10h e às 15h30).
“As atividades no Eco Park incentivam a reflexão sobre como se pode fazer mais pelos animais e pelas pessoas”, informa a direção do atrativo. É possível saber mais do trabalho ambiental e das atrações em: dreamsecopark.com.br.
Só R$ 15 para visitar
O ingresso para o morador de Foz do Iguaçu visitar o Eco Park custa somente R$ 15, e crianças menores de 6 anos entram de graça. Para receber o benefício basta apresentar comprovante de residência e um documento com foto. Os ingressos são adquiridos no site www.dreamsecopark.com.br. O parque funciona das 9h às 17h30.
Família e natureza
Na celebração do primeiro ano da unidade sob a gestão do Grupo Dreams, nessa segunda-feira, 4, agentes públicos vinculados ao turismo e à conservação ambiental destacaram o papel do Eco Park. A data, aliás, não poderia ser mais bem escolhida, pois se trata do Dia Mundial da Conservação da Vida Selvagem.
O secretário municipal do Turismo, André Alliana, reconheceu o Eco Park como fator de incremento do turismo na região, sobretudo o ecológico. “Esse lugar é incrível e vem ao encontro do que prega Foz do Iguaçu, uma cidade com várias opções de passeios para a família e focados na natureza”, citou.
Fauna protegida
Para a coordenadora do projeto Onças do Iguaçu, Yara Barros, o Eco Park é mais do que uma opção de turismo ecológico, contribui para a proteção da fauna. “Além de termos projetos comuns, como o Ciscando para o Futuro, o Eco Park colabora com o aumento da conexão entre o ser humano e os animais.”
Além do Onças do Iguaçu, o Eco Park firmou parcerias com entidades importantes neste ano, como o o Instituto Água e Terra do Paraná (IAT). Com essa aliança, a unidade recebeu do instituto mais de cem animais resgatados de tráfico e maus-tratos.
Da falcoaria ao Eco Park
Eco Park é resultado de uma imersão do paulistano Leandro Mautone no mundo da falcoaria. Ele passou 15 anos em instituições na Itália, onde aprendeu as técnicas dessa cultura milenar. A falcoaria estimula a conexão entre ser humano e aves de rapina, reconhecida como patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco.
Ao retornar ao Brasil, em 2017, Mautone atuou no Zoológico do Rio de Janeiro. Em 2019, ele e os biólogos Bruno Nogueira e Larissa Vasconcelos fundaram o Centro de Falcoaria em Foz do Iguaçu. Os três executavam todas as atividades, do cuidado com aves às demonstrações de treino.
“Esse treino é uma parte fundamental da rotina das aves, estimulando comportamentos naturais”, explicou Mautone. E também ajuda na reabilitação daquelas que foram resgatadas de acidentes ou maus-tratos, complementou.
Missão socioambiental
Com o aumento do interesse do público pela arte da falcoaria, em dezembro de 2022, o Centro de Falcoaria passou a ser o Eco Park. A mudança foi graças à parceria entre Mautone e o Grupo Dreams, que queria ampliar sua missão, agregando ao entretenimento o cuidado especial com os animais e a natureza.
Com a mudança, passou a contar com um espaço maior, ao lado do Complexo Dreams Park Show, e sua missão também cresceu: somou ao tratamento e reabilitação de aves de rapina e divulgação da falcoaria o propósito de divulgar a história da relação da humanidade com os animais.
Saiba mais: dreamsecopark.com.br.
(Com informações do Eco Park)
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