
O mundo enaltece hoje Aberto Santos Dumont e o centenário do primeiro vôo do 14bis. A proeza foi alcançada em obtida em 23 de outubro de 1906. O Pai da Aviação também colecionou outros feitos, como o papel fundamental para criação do Parque Nacional do Iguaçu.
O mundo enaltece hoje Aberto Santos Dumont e o centenário do primeiro vôo do 14bis. São exposições, palestras, documentários, amostras, entre outras lembranças da proeza obtida em 23 de outubro de 1906. O brasileiro provou ser possível voar com um aparelho mais pesado que o ar. O Pai da Aviação também colecionou outros feitos, como o papel fundamental para criação do Parque Nacional do Iguaçu.
Ousadia marca começo de um novo tempo Após contemplar perigosamente as belezas das Cataratas, o aviador Alberto Santos Dumont entra para a história da região como um dos responsáveis pela desapropriação do Parque Nacional do Iguaçu Com a frase as alturas não me perturbam, não se preocupe!, o Pai da Aviação deu um grande susto no pioneiro Frederico Engel – quem o acompanhou até as Cataratas do Iguaçu, ao arriscar a própria vida para contemplar as quedas que encantariam pessoas no mundo inteiro nos anos seguintes. Sabendo da ilustre presença do aviador, o hoteleiro Frederico Engel, através do então prefeito Jorge Schimmelpfeng, convidou Dumont para que passasse uns dias na Vila Iguaçu e conhecesse as belezas naturais da região. O seu primeiro contato com as Cataratas do Iguaçu foi marcado por grande ousadia e encantamento para Dumont e temor para aqueles que o acompanhavam. Graças a uma grande enchente, uma enorme tora ficou presa por cima do precipício do Salto Floriano. Tora essa que se transformou num perigoso mirante para o ilustre visitante. Como relatou Elfrida Engel, filha de Frederico, anos mais tarde ao acontecimento. Foi pra lá que nosso hóspede se dirigiu resolutamente e, ficando na ponta da tora, de braços cruzados, imóvel, extasiado contemplando a maravilhosa ‘Garganta do Diabo’, sem medir conseqüências e nem se importando com o tempo, ali permaneceu. Meu pai, conhecendo o imenso perigo, não ousava dizer uma só palavra com temor que ele se voltasse e escorregasse, caindo no precipício. Pois a tora estava sempre úmida pela neblina das Cataratas, conta Elfrida. Acredita-se que esse momento foi o início de um novo tempo para aquele lugar. Elfrida lembra que ao voltar para terra firme, Dumont não retornou apenas com o sentimento de encantamento; com ele estava também a certeza de que aquele lugar não poderia continuar pertencendo a um particular. Dumont seguiu viagem para Curitiba com o firme propósito de lançar a idéia da expropriação. Apesar de não haver nenhum documento que confirme a interferência de Dumont no processo de desapropriação das terras que abrigam as Cataratas do Iguaçu, os registros apontam que três meses após a passagem do aviador pela Vila Iguaçu, o estado do Paraná declarou de utilidade pública a área para estabelecer um povoado e um parque. Posteriormente, em 10 de janeiro de 1939, o governo federal criou o Parque Nacional do Iguaçu através do Decreto Nº 1.035. Mesmo 90 anos após a passagem do aviador pela tríplice fronteira, Dumont é lembrado numa das principais ruas de Foz do Iguaçu. A Rua Santos Dumont está localizada no centro da cidade. Com um perfil cada vez mais comercial, a via traz um diferencial: um projeto de revitalização desenvolvido em 2003, incluído e aprovado pelo Programa de Desenvolvimento Turístico (Prodetur Sul), pretende transformar a rua temática alusiva à vida do famoso patrono da aviação. Aviador inspira rua temática – Com o objetivo de aquecer o comércio local, a obra de revitalização contempla em trazer para as oito quadras da rua postes de iluminação, calçadas padronizadas, projetos paisagísticos, mobiliário urbano e programação visual, todos contendo informações cronológicas da história de Santos Dumont. (Sinara Kalichevski, especial para Portal H2FOZ)Ano Nacional de Santos Dumont — instituído para comemorar os cem anos do primeiro vôo feito pelo brasileiro com o 14 Bis — tem um valor especial para a Terra das Cataratas. Entre as personalidades que estiveram em Foz do Iguaçu, Alberto Santos Dumont fez a diferença e entrou para a história como alguém que contribuiu muito, dando o primeiro passo para o início do desenvolvimento turístico da região.
A passagem de Santos Dumont pela região ocorreu em 1916, quando Foz ainda era Vila Iguaçu. Naquela época começava a nascer o turismo. Porém sem tradição, todos aqueles que passavam pela região se hospedavam na vizinha Argentina, acreditando que a Vila Iguaçu não possuía meios de hospedagem. Foi o que aconteceu com Santos Dumont.
Comentários estão fechados.