
A ministra do Turismo, Marta Suplicy, comentou no início da tarde de segunda-feria, 30, que participa da reunião do Conac (Conselho Nacional de Aviação Civil) – adiada das 12h para as 17h – levando aos integrantes do conselho informações sobre os impactos da crise aérea no setor turístico e defendendo a importância da manutenção de empregos gerados na atividade. Segundo a ministra, o movimento no setor hoteleiro caiu em até 25%, e em outros setores de 10% a 15%.
Sabemos que o turismo foi duramente afetado, sobretudo o setor hoteleiro, principalmente o do Nordeste. E essa é uma das considerações que venho trazer aqui na reunião do Conac. O turismo emprega dois milhões de pessoas formalmente, e seis milhões informalmente, e temos preocupação com esses trabalhadores, disse a ministra.
Marta Suplicy, na última sexta-feira, 27, reuniu 20 das principais entidades do setor turístico para tratar da questão da crise aérea e seus efeitos na atividade. As queixas do turismo são quanto ao desconforto dos passageiros e a falta de respeito (no cumprimento de horários e datas das viagens). Das conversas que teve nesse encontro, a ministra ressaltou que o ponto convergente é a necessidade de o passageiro poder embarcar no dia e hora combinados.
A ministra do Turismo observou, também, que o setor hoteleiro tem reclamado de prejuízos não somente em relação à crise aérea, mas ainda por causa da desvalorização do dólar frente ao real. Inclusive, os pacotes do ano que vem estão sendo prejudicados, observou. Sobre a desvalorização do dólar, o Ministério do Turismo em entendimento com o Ministério da Fazenda vem trabalhando propostas para desoneração da rede hoteleira. Semana passada, ficou decidida a criação de um grupo de trabalho para estudar, em 15 dias, medidas para reduzir a carga tributária.
(Ministério do Turismo)
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