Investimento de Itaipu na economia de Foz já é chamado de “Plano Marshall”

Avaliação foi feita nesta segunda-feira (4) na “live” da Loumar Turismo, num bate-papo com o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Silva e Luna.

Em uma "live" ancorada pelo CEO da Loumar Turismo, Marcelo Valente, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Silva e Luna, falou sobre todos os investimentos que a usina está fazendo para transformar a realidade econômica e social de Foz do Iguaçu nos próximos anos. Também participaram da conversa o diretor de marketing da Loumar, Garon Piceli, Rodrigo Ciavaglia e Kaka Souza.

No bate-papo, Silva e Luna também antecipou detalhes importantes sobre o apoio de Itaipu ao programa Acelera Foz, encabeçado pelo Parque Tecnológico Itaipu e demais instituições. O plano, que está em fase de estudo e será lançado depois de apresentado a todos os parceiros envolvidos, prevê a melhoria da qualidade de vida dos moradores de Foz e região, após a conclusão das obras estruturantes.

Uma parte importante do Acelera Foz é a criação de infraestrutura adequada para atender o "novo turista", que, depois da pandemia de covid-19, virá mais exigente em relação à segurança sanitária.

Durante a transmissão, Marcelo Valente elogiou e agradeceu a Itaipu pelas obras que a empresa vem fazendo. Valente comparou o pacote de investimentos da usina a uma espécie de Plano Marshall adaptado à realidade local. O Plano Marshall foi desenvolvido pelos Estados Unidos para ajudar na recuperação econômica dos países da Europa, no fim da Segunda Guerra Mundial.

Para o CEO da Loumar, o compromisso reafirmado pela Itaipu de que as obras não vão parar dão uma grande segurança para o empresariado de Foz. “É um alento num momento de grande aflição.”

Foz do Iguaçu já vem passando por uma grande transformação. Com investimentos diretos de mais de US$ 1 bilhão, financiados pela usina de Itaipu em obras de infraestrutura estruturantes, a cidade se prepara para os desafios dos novos tempos. O Programa Acelera Foz pode ser a grande virada de chave que vai reconfigurar o status social e econômico de toda a região.

Silva e Luna considera que o futuro de Foz está diretamente ligado ao turismo. Foto Nilton Rolin

Isso porque a iniciativa pretende agregar à atividade vocacional de Foz, genuinamente turística, a inovação. “É a Foz do Iguaçu do futuro já em desenvolvimento”, disse o general Silva e Luna.

A intenção é que, até dezembro, sejam colocadas em prática ações divididas em quatro eixos, que são: divulgação e fortalecimento da imagem de Foz do Iguaçu; implementação da inovação e capacitação do setor turístico; atração de novas empresas; e investimentos em tendências na área de tecnologia, como Inteligência Artificial e Cidades Inteligentes.
 
O Programa Acelera Foz pode agregar 300 postos de trabalho direto, capacitar 500 pessoas, criar cerca de 300 bolsas de pesquisa, dar apoio a mais de 250 empresas e atrair 70 novas startups. Com isso, serão 10 mil postos de trabalho impactados.

O investimento previsto do Acelera Foz é de pouco mais de R$ 22 milhões. Desse total, cerca de R$ 10 milhões são de Itaipu, outros R$ 2 milhões do Parque Tecnológico Itaipu e mais de R$ 10 milhões de outros parceiros. O retorno esperado é de R$ 435 milhões na cidade, em médio prazo.

Novo turista

“Quando a pandemia passar, o turista será mais exigente. Ele estará preocupado com a saúde e também em fazer viagens contemplativas. E o nosso destino estará preparado para isso. Essa é a nossa intenção, por meio de alianças cada vez mais fortalecidas com todos os atores envolvidos”, afirmou Silva e Luna.

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