Eleição do Sismufi: Judite Blum expõe ações e propostas da chapa 2

Servidores públicos do município irão às urnas nesta sexta-feira, 3, para eleger a diretoria do Sismufi nos próximos quatro anos. Em jogo, a representação da categoria responsável pelo atendimento direto à população, entre o qual se encontram obras e serviços urbanos, procedimentos administrativos e saúde.

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Cerca de 1.200 profissionais da prefeitura, filiados ao sindicato, estão habilitados a participar do pleito. A disputa envolve a Chapa 1 – Atitude, Compromisso e Confiança, encabeçada por Aldevir Hanke, e a Chapa 2 – Renovação e Democracia, que apresenta à presidência Maria Judite Blum.

Com o objetivo de contribuir para o debate, o Marco Zero, produção do H2FOZ e Rádio Clube FM 100.9, entrevistou os dois postulantes ao cargo de presidente do Sismufi. A conversa foi conduzida pelo produtor do programa e jornalista Alexandre Palmar, com o apoio técnico de Marcos Labanca.

Assista à entrevista com Judite Blum:

Professora aposentada, Judite conta que é uma das fundadoras do Sismufi. Relata que foi convidada para concorrer como presidente devido à morte do guarda municipal Marcelo Arruda, que encabeçaria ao chapa. Pretende ampliar a estrutura da sede social e ordenar funções em desvio.

“O Sismufi parece que não é o sindicato do servidor, mas do gestor”, enfatiza seu posicionamento de renovação. Segundo ela, a chapa reúne “funcionários de todos os setores e comprometidos, gente nova, sangue novo para melhorar a vida do servidor. É a isso que a gente se propõe”, pontua Judite.

A representante da Chapa 2 aponta a reforma da Previdência, proposta pelo prefeito Chico Brasileiro (PSD) e que tramita na Câmara dos Vereadores, como sendo a principal ameaça do momento à categoria. “Estivemos na Câmara contra esse projeto, pois o servidor não tem essa dívida”, reportou.

O que diferencia as chapas

Perguntada sobre o que a diferencia da chapa 1, diz ser “do sindicato raiz que vai para a luta reivindicar os direitos do servidor. O sindicato que está aí é meio parado”, critica. “Sou de reivindicar. Se servidor está com salário bom, recebendo em dia e com todos os direitos garantidos, produz mais”, conclui Judite Blum.