Câmara se posiciona contra o fechamento da rotatória do CTG Charrua e pede solução

Vereadores também debateram temas sobre saúde, destinação de emendas e serviços de manutenção em praças públicas.

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (10), os vereadores debateram vários assuntos de grande interesse da população. Foram apresentados oito requerimentos, que tratam de assuntos como a destinação de verbas de emendas impositivas, atendimento a pacientes com glaucoma, cuidados e manutenção em praças públicas e o não fechamento da rotatória na BR-277, conhecido como Trevo do Charrua.

Após a inauguração do viaduto, no encontro da BR-277 com a Avenida Costa e Silva, na tarde da última sexta-feira (6), a Câmara de Vereadores foi informada pelo Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Paraná – DER/PR de que a rotatória no trevo do CTG Charrua será fechado.

Considerando o grande fluxo no local e a dificuldade que a medida causaria no dia a dia das pessoas, a vereadora Anice Nagib Gazzaoui (sem partido) requereu do Diretor Geral do DER/PR, informações sobre o fechamento do trevo, indicando os motivos, bem como informações sobre a negativa sobre a instalação de um semáforo para o local. Após debate com os demais, o requerimento foi aprovado por unanimidade.

Providências sobre emendas impositivas na saúde

A vereadora Inês Weizemann (PSD) solicitou do Prefeito Municipal, informações sobre a previsão das obras de reforma e ampliação, a aquisição e a entrega de equipamentos e materiais, bem como a destinação dos recursos encaminhados para fins específicos na área da saúde, feito através de emendas impositivas. As emendas foram feitas no ano passado, e o prazo para as melhorias termina nesse ano. Por isso, a vereadora solicita informações atualizadas sobre a destinação das verbas repassadas.

Falta de atendimento para pacientes com glaucoma

Atendendo à solicitação de munícipes, o vereador Darci DRM (sem partido), requereu da Diretoria da 9ª Regional de Saúde, informações acerca das providências e o prazo para atendimento dos pacientes que estão agendados para o tratamento de glaucoma.

Segundo informações levantadas pela assessoria do vereador, desde o mês de novembro o prestador de referência dos pacientes não possui mais cota para atendê-los, e instrui para que procurem outro estabelecimento. Diante desta situação, o parlamentar solicita saber quais providências serão tomadas.

No plenário, vereadores discutiram 8 requerimentos, de vários temas – foto Divulgação

Módulo abandonado na Praça Três Lagoas

O vereador Celino Fertrin (PDT) solicitou informações com relação as medidas que o Poder Público adotará para evitar a depredação da Praça Três Lagoas, uma vez que existe um módulo policial abandonado, servindo de banheiro e abrigo para usuários de drogas. Ele também solicita saber qual o cronograma de limpeza do local (corte de grama e limpeza em geral).

Celino destacou o assunto e as inúmeras reclamações que recebeu da população, juntamente com fotos do local. “Isso mostra o descuido com o espaço, que hoje não pode mais ser usado por famílias da região, devido a ocupação de usuários de drogas”, afirmou o vereador.

Os moradores reclamaram também da limpeza, que não é frequente, e tem causado grandes transtornos, devido a forma com que é feita. “Se não tem utilidade aquilo, tem que ser demolido, ou reaproveitado de alguma forma”, disse Celino.

Os vereadores Edson Narizão (PTB), João Miranda (PSD) e Rogério Quadros (PTB) parabenizaram o vereador pela cobrança, e ressaltaram que há responsabilidade também do Governo nessas situações, pois os módulos foram desativados sem dar outra destinação para uso.

Lei da sincronização de semáforos

Rudinei solicitou informações sobre as medidas adotadas para o devido cumprimento da Lei n° 4145/2013 que “dispõe sobre a obrigatoriedade de sincronização dos semáforos de Foz do Iguaçu”. Conforme os termos da lei, “fica o Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu – Foztrans – obrigado a sincronizar os semáforos existentes nas vias públicas do Município”.

Também consta que o Foztrans, por meio de ato próprio, deverá definir o modo como será implementado o sistema, bem como o tempo em que os semáforos permanecerão abertos ou fechados. “Terá o Foztrans o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para adequar-se às exigências desta Lei”, datada de 2 de outubro de 2013.

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