Um dos sequestradores e assassinos de colono e empregados é preso no Paraguai

A polícia e o ministério público recuperaram parte do dinheiro que a família pagou pelo resgate, que estava enterrado no quintal do suspeito.

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A polícia e o ministério público conseguiram recuperar uma parte do dinheiro que a família pagou pelo resgate, que estava enterrado no quintal do suspeito.

O sequestro e assassinato do colono menonita Helmut Ediger, de seu capataz e de um peão está prestes a ser completamente solucionado.

Em três operações na madrugada desta sexta-feira, 26, a Polícia Nacional e representantes do Ministério Público do Paraguai chegaram até um dos suspeitos dos crimes, que revelou onde estava enterrado o dinheiro do resgate obtido com a família.

Os familiares de Edinger teriam pago 2 bilhões de guaranis (mais de R$ 1,6 milhão), mas as vítimas foram mortas sem piedade, duas a tiros e uma a facadas.

O dinheiro encontrado numa bolsa enterrada deve chegar a 1 bilhão de guaranis (R$ 802 mil), segundo o Ministério Público, mas ainda haverá a contagem eletrônica.

Um homem foi detido e identificado como Alfredo Benítez. Ele era vizinho da fazenda de Edinger e mora bem perto do local onde ocorreram o sequestro e os assassinatos.

O suspeito, vizinho das vítimas, indicou onde estava enterrado o dinheiro. Foto captura de vídeo do MP

TRÊS CRIMINOSOS

Os informes obtidos pelo serviço de inteligência da Polícia Nacional dizem que três pessoas participaram dos crimes e, segundo o promotor Lorenzo Lescano, da Unidade Especializada de Antissequestro do Ministério Público, as outras duas também já foram identificadas.

O comissário César Silguero, da Polícia Nacional, disse que a polícia está em busca do segundo implicado nos crimes, que seria um ex-funcionário do fazendeiro, conforme o jornal ABC Color.

Este homem já está com ordem de prisão e estaria vinculado ao assalto que Edinger sofreu em julho do ano passado. Foi a partir das investigações deste assalto que a polícia teve base para investigar os novos crimes, segundo o comissário.

O foragido trabalhou por nove anos na propriedade do colono menonita e conhecia todas as atividades diárias de Edinger.

O PRESO

O Ministério Público informou que o homem detido como suspeito, nesta madrugada, mostrou-se “bastante colaborativo” e concordou em contar onde estava o dinheiro, enterrado no fundo da casa dele.

O colono menonita Helmut Ediger, de 74 anos de idade, foi sequestrado na segunda-feira, 22, junto com seu capataz, Rolando Díaz González, e outros dois empregados, o brasileiro Odair Dos Santos (36 anos) e Eder Cordeiro Machado, de 18 anos.

O jovem conseguiu fugir e informou a polícia sobre o sequestro e a morte do patrão e dos outros dois homens, mesmo depois do pagamento do resgate.

O fazendeiro e o empregado brasileiro foram mortos com tiros na nuca, enquanto Gonzáles recebeu uma facada no coração e dois golpes no pescoço, quase uma degola.

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