A operação resultou na apreensão de cigarros, equipamentos automotivos e smartphones, além da prisão de três pessoas em abordagens realizadas em Santa Terezinha de Itaipu e Céu Azul.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, nesta segunda-feira (6), mais de R$ 470 mil em mercadorias trazidas ilegalmente do Paraguai. As ações ocorreram em abordagens realizadas nas cidades de Santa Terezinha de Itaipu e Céu Azul, no Oeste do Paraná. Entre os itens apreendidos estavam cigarros contrabandeados, peças automotivas e smartphones. Três pessoas foram detidas.
Primeira apreensão: cigarros e peças automotivas
Por volta das 11h52, na unidade operacional da PRF em Céu Azul, agentes deram ordem de parada a um Chevrolet Celta. Durante a abordagem, o motorista informou que transportava mercadorias ilícitas.
No porta-malas do veículo, foram encontrados 240 pacotes de cigarros da marca Gudang, cada um contendo 10 maços, além de bicos injetores para veículos de diversas marcas. O valor estimado da carga é de R$ 156 mil, sendo R$ 96 mil referentes aos cigarros e R$ 60 mil aos equipamentos automotivos.
O motorista foi preso pelo crime de contrabando, e a ocorrência foi encaminhada à Receita Federal em Foz do Iguaçu.
Segunda apreensão: celulares descaminhados
Horas depois, às 14h45, na unidade da PRF em Santa Terezinha de Itaipu, os policiais abordaram um Renault Fluence. Durante a fiscalização, encontraram caixas contendo 200 smartphones no interior do veículo.
A carga foi avaliada em R$ 320 mil. As duas ocupantes do carro admitiram que a mercadoria havia sido trazida do Paraguai e que estavam sendo pagas para transportá-la até Medianeira (PR). Ambas foram detidas pelo crime de descaminho. A ocorrência foi encaminhada à Receita Federal e à Polícia Federal em Foz do Iguaçu.
Crimes e consequências
As apreensões ilustram o impacto contínuo das ações da PRF no combate ao contrabando e ao descaminho na região de fronteira. Esses crimes configuram prejuízo à economia formal, já que mercadorias entram no país sem recolhimento de impostos e frequentemente financiam atividades ilícitas.
