Policial militar é preso em Foz acusado de compartilhar imagens de abuso contra crianças

Detenção foi feita pela Polícia Federal; primeira fase da investigação já havia cumprido mandado de busca no imóvel ocupado pelo investigado.

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Policial militar de Foz do Iguaçu foi preso pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira, 8, acusado de armazenar e compartilhar imagens de abusos cometidos contra crianças. Foi durante a terceira fase da operação Asio Clamator 3.

A incursão combate crimes de abuso sexual infantojuvenil praticados e divulgados por meio de plataformas digitais on-line. A Polícia Militar do Paraná (PMPR) prestou apoio à operação que deteve o agente de segurança pública e morador iguaçuense.

“Durante a investigação, foi possível verificar fortes indícios de armazenamento e compartilhamento de imagens dos abusos cometidos contra crianças”, informou a PF. “Sendo o responsável pelos fatos um policial militar residente na cidade de Foz do Iguaçu”, completou.

A Justiça Federal expediu mandado de busca e apreensão e de prisão preventiva contra o investigado. O policial militar foi preso e encaminhado para a custódia da PMPR em Foz do Iguaçu.

Segundo a PF, na primeira fase da investigação, já fora cumprido mandado de busca no imóvel ocupado pelo investigado. “Haja vista o aprofundamento da investigação, foi confirmada a prática dos crimes pelo investigado, com compartilhamento e armazenamento de grande volume de imagens de abuso infantil”, detalhou a Polícia Federal.

O que diz a PM

Em nota, a Polícia Militar do Paraná reforçou que prestou apoio à Polícia Federal, e que o integrante da corporação está preso no batalhão do órgão. Menciou que o processo prossegue em segredo de Justiça.

“A Polícia Militar do Paraná reafirma seu compromisso com a justiça e ressalta que repudia veementemente qualquer ato criminoso”, cita a nota. “Especialmente aqueles que atentam contra os direitos e a dignidade de crianças e adolescentes”, finaliza.

Crime

Armazenar e compartilhar imagens de abuso sexual infantojuvenil é crime, cujas penas somadas podem derivar em até dez anos de prisão, conforme a PF. “Enfatiza-se que o armazenamento é considerado um crime hediondo, dada a gravidade do delito”, reforçou.

  • Todas as informações foram divulgadas à imprensa pela Polícia Federal, via delegacia do órgão em Foz do Iguaçu.
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