Polícia prende acusado de matar homem encontrado mutilado no lago de Itaipu

A vítima, Cleiton da Silva, foi vista pela última vez indo em direção ao box do suspeito; lancha e carro foram apreendidos na apuração.


Policiais civis prenderam, nessa segunda-feira, 21, um homem de 40 anos acusado do assassinato de Cleiton Eugênio da Silva. A vítima havia desaparecido no último dia 9, e seu corpo foi encontrado cinco dias depois em estado de decomposição, na margem paraguaia do lago de Itaipu, mutilado e com uma pedra amarrada à cintura.

A detenção foi realizada pela Delegacia de Homicídios, órgão da 6.ª Subdivisão Policial (SDP). Após a localização do corpo, no dia 14, as diligências policiais foram intensificadas, encontrando o lugar do crime: um box no condomínio Oeste Paraná Clube – a entidade lamenta o ocorrido e colabora com as investigações. Análises de imagens de câmeras de segurança revelaram uma sequência de fatos.

“A vítima foi vista pela última vez seguindo em direção ao box do suspeito”, reporta a 6.ª SDP. Câmeras foram desligadas de forma intencional, e a caminhonete da vítima foi notada estacionada na garagem ao lado do box do acusado, sustenta a investigação policial. Familiares de Cleiton foram até o local a sua procura, quando o suspeito alegou que ele teria saído no dia 9 de outubro sem avisar para onde.

“Após os familiares deixarem o local, as câmeras continuaram sendo manipuladas, com frequentes desligamentos e ligamentos”, expõe a Polícia Civil. “O [acusado] autor foi flagrado agindo de forma suspeita, alterando também a posição das câmeras e movimentando objetos no local em 10 de outubro”, prossegue. Perícia foi feita no local, “onde sujidades de sangue foram localizadas”, narra a 6.ª SDP.

Os investigadores apreenderam um carro, uma lancha – a embarcação foi removida do local pelo acusado e outra pessoa – e objetos tidos como elementos cruciais para a apuração, reporta a polícia. Esses itens foram remetidos à perícia. A prisão do acusado e a ordem de busca e apreensão, atendidas pela Justiça, basearam-se em:

  • análises de imagens das câmeras de segurança;
  • exames periciais;
  • depoimentos de testemunhas; e
  • elementos informativos.

No interrogatório, o investigado permaneceu em silêncio. Na sua residência, a Polícia Científica realizou perícia minuciosa, visando a coletar provas. “No imóvel, os peritos encontraram vestígios de sangue em diversas superfícies”, relata a 6.ª SDP. O homem acusado foi encaminhado à Cadeia Pública Laudemir Neves, estando à disposição da Justiça.

Todas as informações são da assessoria da 6.ª Subdivisão Policial em Foz do Iguaçu.

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