O Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) registrou aumento de 337% nas apreensões de embarcações nas fronteiras do Brasil com a Argentina e o Paraguai. Os dados são do primeiro quadrimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022.
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O número saltou de 8, em 2022, para 35 em 2023, conforme a Polícia Militar do Paraná (PMPR). Os barcos são utilizados para o contrabando e o tráfico de drogas, armas e demais mercadorias transportadas de forma ilícita pelos rios e o lago da região fronteiriça.
O aumento de capturas decorre da eficácia das operações. A avaliação é do tenente Vitor Cristiano Dorecki, comandante do Pelotão Corpo de Operações de Busca e Repressão Aquática do Batalhão de Polícia de Fronteira (Cobra), do BPFron.
“Além de impedir a distribuição de produtos ilegais, a perda da embarcação representa um grande transtorno para os infratores”, expõe. “Essa interrupção no fluxo ilegal de mercadorias dificulta a logística dos criminosos e contribui para enfraquecer suas estruturas”, pontua o militar.
A polícia de fronteira utiliza tecnologias para identificar e interceptar os barcos que transportam produtos ilegais. As abordagens ocorrem, muitas vezes, antes mesmo de atracarem em portos clandestinos no lado brasileiro.
O trabalho do BPFron é integrado com as unidades da Polícia Militar e demais forças de segurança. Entre as corporações estão as polícias Civil e Federal. “Essa atuação conjunta é essencial para o sucesso dessas operações e para garantir a segurança das fronteiras do Paraná”, destaca a Agência Estadual de Notícias.
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