PF destrói 12 toneladas de drogas retiradas de circulação na fronteira

De maconha a cocaína, foi a maior incineração de entorpecentes neste ano, conforme a corporação de Foz do Iguaçu.

Apoie! Siga-nos no Google News

A Polícia Federal (PF) de Foz do Iguaçu montou uma grande operação de segurança para fazer a maior destruição de drogas neste ano, conforme a corporação. A ação foi nesta quarta-feira, 28, reunindo armamento de grosso calibre e policiais especializados.

LEIA TAMBÉM | GAECO: obras contra alagamentos são alvo de possível delito milionário em Foz do Iguaçu

Foram incineradas 12,5 toneladas de entorpecentes, conforme a instituição. O volume é resultado de apreensões realizadas pelas forças de segurança pública na região das Três Fronteiras, rota de entrada do ilícito.

A mercadoria foi transportada até uma fábrica de gênero alimentício para a destruição. A carga continha fardos de maconha e volumes de haxixe e cocaína, inutilizadas pela Polícia Federal no contexto da Semana Nacional Antidrogas, que ocorre em todo o país.

Nesse ano, foi a quarta operação de incineração de entorpecentes realizada pelos agentes federais. Ao todo, foram destruídas em 2023 cerca de 34 toneladas de drogas, retiradas de organizações criminosas voltadas ao tráfico e das ruas.

Apreensões em alta

Capturas de grandes quantidades de maconha têm sido comuns na fronteira nos últimos meses. Na semana passada, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu três toneladas da erva. Preso, o motorista disse que pegou a carreta em Foz do Iguaçu e a levaria para São Paulo.

Dias antes, a Receita Federal do Brasil retirou de circulação duas toneladas do entorpecente na aduana da Ponte Internacional da Amizade, em um caminhão. O motorista deu meia-volta e fugiu para o Paraguai, ao perceber que seria fiscalizado.

As forças estaduais de segurança pública registraram aumento de 65% no volume de maconha apreendida no Paraná, de janeiro a maio deste ano. Nesse período, foram retiradas de circulação 132 toneladas da erva – em 2020, foram 80 toneladas nos cinco primeiros meses.

LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.