PF combate tráfico internacional de armas e drogas em Foz do Iguaçu

Ilícitos trazidos do Paraguai atravessavam a fronteira para irrigar o crime no Rio de Janeiro e outras cidades.

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A Polícia Federal (PF) combate organização criminosa que atua no tráfico internacional de armas e de drogas na região de Foz do Iguaçu e no Rio de Janeiro (RJ). A Operação Impuro cumpre mandados de busca, de apreensão e de prisão preventiva.

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A intervenção é conduzida por agentes da delegacia de Londrina, Norte do Paraná, mesma sede da vara da Justiça Federal que expediu as ordens. A investigação do esquema começou em julho deste ano, com a prisão de um homem, em Cambé (PR).

Ele conduzia “caminhão frigorífico com grande quantidade de armas e drogas em meio a carga de carne suína”, reporta a PF. O ilícito teria saído de Foz do Iguaçu para o Rio de Janeiro. Na ocasião, foram interceptadas mais de três toneladas de maconha e 82 armas de fogo de uso restrito.

Como agia o grupo, de acordo com a Polícia Federal:

  • importava o armamento e as drogas para Brasil;
  • atravessava os itens pela fronteira, em Foz do Iguaçu, dissimulando-os entre mercadorias legais, em meio às cargas de proteína animal, com notas fiscais, conhecimento de transporte eletrônico (CTE) e lacre;
  • enviava as drogas e as armas para grandes centros.

A organização utilizava “a cadeia logística do transporte de carga lícita para transportar as armas e drogas dentro de um caminhão frigorífico”, detalha a PF. E as remetia à Região Sudeste, especialmente a cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

O veículo usado para o transporte era regular, e a empresa proprietária da carga de proteína animal não tinha envolvimento com o crime. Durante a Operação Impuro, foram presos de motorista a intermediários das armas e drogas.

Ainda foi detido o responsável pela empresa de transporte rodoviário que realizou os fretes e dois vigilantes de segurança privada. Esse homens “forneciam acesso ao grupo criminoso para que pudessem carregar o caminhão frigorífico com armas e drogas”, revela a PF.

Impuro tem ligação com o fato de que as drogas eram transportadas junto com alimentos. “Com o transporte ilícito de drogas e armas em meio à carne de porco, esse produto alimentício perde a qualidade de pureza exigida para consumo”, frisa a Polícia Federal.

(Com informações da Polícia Federal)

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