Operação Squadrone teve mandados em Foz do Iguaçu e São Miguel

Investigação sobre tráfico contou com a participação de policiais civis do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Policiais civis cumpriram, na última quarta-feira (10), mandados de busca e apreensão em Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu, no âmbito da Operação Squadrone, coordenada pela Polícia Civil do estado do Rio Grande do Sul.

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A ação teve a participação de policiais civis de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, além do apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Na mira, uma organização destinada ao tráfico de drogas, armas e munições nas fronteiras do Sul do Brasil.

De acordo com a polícia gaúcha, quase 200 policiais participaram do cumprimento dos 31 mandados de prisão, 40 de busca e apreensão e 26 bloqueios de contas bancárias, em 21 municípios dos quatro estados.

No Rio Grande do Sul, as ordens foram cumpridas em Cachoeirinha, Canoas, Gravataí, Triunfo, Sapucaia do Sul e Rio Grande. No Paraná, em Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu. Em São Paulo, nos municípios de Ribeirão Preto e Itaquaquecetuba.

Já a maior parte dos mandados foi cumprida em Santa Catarina, nas localidades de Balneário Arroio do Silva, Balneário Rincão, Balneário Camboriú, Criciúma, Içara, Itajaí, Itapema, Joinville, Navegantes, Penha e Tubarão.

As investigações tiveram início no primeiro trimestre de 2023, quando um casal foi flagrado vendendo drogas em Porto Alegre. O homem possuía antecedentes policiais no estado de Santa Catarina, e a mulher, paranaense, era menor de idade.

Na sequência, foi descoberta a existência de uma organização criminosa que possuía células no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, com movimentação estimada em mais de R$ 5 milhões em venda de drogas no intervalo de apenas 15 dias.

O dinheiro recebido, conforme as apurações, era destinado a contas de empresas de fachada no Paraná e São Paulo, além de uma casa de câmbio em Santa Catarina.

Um homem nascido em Portugal, naturalizado brasileiro, foi apontado como um dos principais operadores do esquema. O indivíduo, que ostentava vida de luxo nas redes sociais, foi preso em território catarinense.

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