Quarenta agentes da 6.ª Subdivisão Policial (6.ª SDP), da Polícia Civil em Foz do Iguaçu, foram mobilizados, na manhã desta quarta-feira (7), para o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão no âmbito da quarta fase da Operação Fim da Linha – Do Oiapoque ao Chuí, coordenada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
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De acordo com as informações, o procedimento tem alcance nacional, com ações em 113 municípios, de 23 unidades da federação. No total, foram emitidos 403 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva, além de ordens para o confisco de 187 veículos, sete embarcações e nove aeronaves.
“Em Foz do Iguaçu, a operação contou com 40 policiais civis da 6.ª Subdivisão Policial e unidades especializadas da Polícia Civil do Paraná, os quais deram apoio ao cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão em diversos pontos da cidade”, informa a 6.ª SDP, em nota encaminhada à imprensa.
Os materiais apreendidos na cidade, segundo a assessoria de imprensa, consistem em documentos, celulares, computadores e dispositivos de armazenamento de dados, além de veículos de luxo, em quantidades não reveladas.
Cifras bilionárias
Iniciada em 2021, a investigação tem como alvo uma quadrilha que lava dinheiro para organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), por meio de pessoas físicas e jurídicas que atuam como “laranjas” para o registro de empresas, imóveis, veículos e movimentações financeiras.
A respeito, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul informa que “foi verificada, nos extratos consolidados das quebras de sigilo bancário dos alvos, uma movimentação de R$ 293,3 milhões em apenas nove meses, de janeiro a setembro de 2021. Ainda, foi verificado no curso da investigação mais de R$ 2 bilhões em movimentações ‘suspeitas’”.
“As ramificações em quase todos os Estados da Federação demonstram a capilaridade dessas organizações criminosas, tanto no recebimento, quanto na remessa de valores para criminosos ‘associados’. Além disso, o esquema envolve não apenas médias ou grandes cidades, mas até em pequenas cidades do Brasil foram identificados indivíduos que remeteram ou receberam dinheiro do crime organizado, isso tudo vinculado, principalmente, ao tráfico de drogas e armas”, reporta a corporação.
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