O contrabando de cigarros de origem paraguaia é um dos alvos das forças de segurança na faixa de fronteira com o país vizinho. Em uma nova frente para coibir tal prática, a Operação Hansei foi deflagrada, na manhã desta quarta-feira, 20, em várias cidades do Paraná e de São Paulo.
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A ação tem à frente a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Polícia Federal (PF). O objetivo principal é desarticular grupo criminoso especializado no contrabando, no transporte e na distribuição do produto originário do Paraguai.
Investigações feitas a partir dos materiais obtidos em outra ação de combate ao contrabando de cigarros, a “TEÇÁ”, permitiram identificar outros atores de relevância no esquema. Os acusados seriam “responsáveis pela distribuição de cigarros contrabandeados para diversos estados brasileiros”, frisa a RFB.
O líder da organização opera desde 2013 e seria o responsável por “acertos” com policiais dos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, no corredor da distribuição dos cigarros do Paraguai para o Brasil, sustenta a Receita Federal. Empresas foram criadas para dissimular movimentações financeiras.
São valores “incompatíveis com o faturamento das empresas e com os rendimentos auferidos pelas pessoas investigadas”, expõe o órgão federal. “Para evitar o rastreio de transações bancárias, o grupo realizava diversas operações em espécie e em nome de laranjas”, completa.
Foram às ruas dez auditores-fiscais e um analista-tributário da Receita Federal, além de 22 policiais federais. Agentes integrados à Operação Hansei cumprem cinco mandados de busca e apreensão nas seguintes cidades:
- Paraná: Maringá, Umuarama e Londrina; e
- São Paulo: Barueri e Sorocaba.
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