Sem muito alarde, está em andamento, desde o último dia 24, com a participação de cerca de 600 militares da 5.ª Divisão de Exército, a primeira edição de 2023 da Operação Ágata/Fronteira Sul, realizada pelo menos uma vez a cada semestre. Os trabalhos estão concentrados nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina.
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Na área próxima à cidade de Foz do Iguaçu, a coordenação do trabalho está a cargo da 15.ª Brigada de Infantaria Mecanizada, que tem sede em Cascavel, em parceria com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal.
Além do adestramento de tropas, o exercício tem como objetivo coibir os ilícitos transfronteiriços, como o tráfico de drogas, armas e munições, contrabando, descaminho e crimes ambientais. As barreiras de controle, fixas ou móveis, são montadas nas rodovias principais e em vias rurais próximas à fronteira com o Paraguai e a Argentina.
A operação também inclui patrulhamento em rios e no lago de Itaipu, em conjunto com as forças policiais. Segundo o Exército, a Ágata/Fronteira Sul integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, que visa a marcar a presença do Estado nos limites do Brasil e contribuir para a segurança e o bem-estar da população.
Na última edição do exercício, no segundo semestre de 2022, foram apreendidos entorpecentes, armamentos, veículos roubados e produtos trazidos ilegalmente ao país, avaliados em cerca de R$ 4 milhões. A data de encerramento da operação no Oeste do Paraná não foi comunicada pela 15.ª Brigada.
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