O número de homicídios dolosos teve queda de 8,7% no Paraná, no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022. Foram 932 crimes de janeiro a junho de 2023, contra 1.021 nos seis primeiros meses do ano passado.
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Houve redução de 89 assassinatos. O mês com menos casos em 2023 foi junho, com 108. Esse é o segundo melhor patamar para um primeiro semestre dos últimos dez anos, sendo a terceira vez que o estado contabiliza baixa de casos, informa a Agência Estadual de Notícias (AEN).
Mais da metade das cidades paranaenses – 200 municípios, 50,1% do total – não registraram crime no período, entre elas Céu Azul, na Região Oeste. Já 86 (21%) localidades tiveram apenas um homicídio, e em 78 (19%) houve de dois a cinco homicídios.
As informações são do Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP). “A tendência de queda pode ser vista em 13 das 23 Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) – forma como o Estado é dividido para análise criminal”, expõe a AEN.
A redução no número de homicídios foi atribuída ao preparo das forças, segundo o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira. “O homicídio é resultado muitas vezes de outros crimes, um desafio imenso para a segurança pública.”
“Mas temos uma Polícia Militar bem preparada para atuar nas ruas de maneira preventiva e uma Polícia Civil qualificada para elucidar os casos”, enfatizou. Essa combinação, analisou, faz com que o estado alcance os responsáveis pelos crimes.
Apreensão de armas
As forças de segurança apreenderam 3.259 armas no primeiro semestre de 2023, contra 3.197 em 2022, um aumento de 1,94%. A região de Umuarama registrou o maior crescimento, de 184,27%, seguida de Pato Branco, com 42,11% a mais nas retenções de armamento.
Lesão corporal e morte
No semestre, houve queda do crime de lesão corporal seguida de morte. No primeiro semestre deste ano foram 13 registros, contra 18 no mesmo intervalo de tempo do ano anterior, uma diminuição de 27,7%. Janeiro, março, abril e maio tiveram apenas um caso cada.
Os dados podem ser acessados no BI da SESP.
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