Equipe da Guarda Municipal (GM) de Foz do Iguaçu atendeu a uma ocorrência em que uma mulher afirmou sofrer violência doméstica por dois meses e ser submetida a cárcere privado por imposição do marido. Ela era ameaçada de morte, incluindo o filho.
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Conforme o relato feito para a GM, a vítima era obrigada a retornar à residência no tempo exigido pelo companheiro. Se isso não ocorresse, o homem dizia que “iria atentar contra seu filho de 10 anos que encontrava-se na escola”, expôs a assessoria da corporação.
O acusado havia comprado uma arma de fogo, usada nas ameaças. Na moradia, os guardas municipais apreenderam uma garrucha calibre 22 e 50 munições, reportou a GM sobre a ocorrência.
A vítima foi levada para a Delegacia da Mulher, a fim de registrar o fato. Depois, foi acompanhada à residência para retirada de pertences. A mulher e a criança foram encaminhadas para um local em segurança, pontuou a GM.
A arma de fogo e as munições foram entregues na Delegacia da Polícia Civil em Foz do Iguaçu. A unidade deverá adotar as medidas legais.
Violência contra a mulher: denúncia, orientação e apoio
Denúncia: 180 (telefone nacional que pode ser usado pela vítima ou outra pessoa que tenha os dados da vítima, sem necessidade de identificação do denunciante).
Momento da agressão: 153 (Guarda Municipal) ou 190 (Polícia Militar do Paraná).
WhatsApp de orientação da Patrulha Maria da Penha: (45) 98401-6287.
Apoio e atendimento (Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – CRAM/Foz): 0800 643 8111.
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