Mulher é flagrada com dry na fronteira, a ‘maconha de playboy’

Passageira de ônibus de linha regular levava a droga, mais forte e cara, presa no corpo.


Uma mulher foi flagrada com 2,3 quilos de dry na fronteira. A droga, mais forte e mais cara, é conhecida por policiais como uma das versões da “maconha de playboy”.

A fiscalização foi nessa quarta feira, 11, na BR-277, em Céu Azul, no Oeste. A passageira seguia em um ônibus de linha regular.

A ação foi da Receita Federal do Brasil (PRF), no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A mulher, que estava com o dry, foi abordada durante a revista de bagagens e passageiros.

“O volume no corpo da passageira chamou a atenção”, reportou a PRF. “Ao ser revistada, a droga foi encontrada dentro de uma cinta que ela usava.”

Dry na fronteira

A mulher foi presa em flagrante e encaminhada para a Polícia Civil em São Miguel do Iguaçu. A instituição não divulgou o valor estimado da apreensão.

A dry é uma droga sintética, extraída do caule da maconha e preparada de forma parecida com o haxixe. Conforme a Receita Federal, o produto tem alta concentração de tetrahidrocanabinol (THC), o principal composto psicoativo da maconha.

O dry “tem alto valor no mercado de entorpecentes”, completou a instituição. É consumido em baladas de elite em grandes centros urbanos, por isso o apelido de uma das versões da “maconha de playboy”.

Mercadorias irregulares

Além de dry, a Receita apreendeu mercadorias irregulares, como celulares, fardos de óculos de sol, brinquedos, relógios de pulso e perfumes. São produtos de origem paraguaia sem documentação fiscal.

“Em razão das irregularidades encontradas, representações fiscais serão enviadas ao Ministério Público Federal para apuração”, apontou a RFB. Os responsáveis poderão ser processados por contrabando ou descaminho.

A Receita Federal destaca que essa operação faz parte de uma estratégia contínua de combate ao comércio ilegal, com o objetivo de proteger o mercado nacional e garantir a segurança dos consumidores. Para colaborar com a operação, a população pode fazer denúncias anônimas.

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