Representantes de Itaipu Binacional, do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e do Instituto Militar de Engenharia (IME), do Exército Brasileiro, participaram, nessa terça-feira (16), de um encontro para debater questões relacionadas à segurança cibernética.
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De acordo com Itaipu, as instituições já possuem um convênio, que tem como foco a proteção de ambientes críticos como os sistemas elétricos, que podem ser alvo de ataques virtuais, com o objetivo de desestabilização do país.
Entre os temas debatidos na reunião, ocorrida no Centro Executivo da Vila A, em Foz do Iguaçu, os avanços em tecnologias emergentes como a inteligência artificial e a computação quântica.
“Imagine se a Itaipu for interrompida por três ou quatro dias, criaríamos um caos na economia”, exemplificou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, citado pela assessoria.
Já para Irineu Colombo, diretor-superintendente do PTI, “o Exército tem uma boa diretriz de segurança e defesa nacional, e nós queremos colaborar no ambiente civil para receber essas informações e aplicá-las na Itaipu, por meio do PTI”.
Simulação
Itaipu será uma das participantes do evento Guardião Cibernético, simulação programada pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército (Comdciber), para o mês de outubro, buscando emular um ataque terrorista digital.
O objetivo do exercício é construir e demonstrar um cenário realista, no qual infraestruturas vitais de um país, como os sistemas de comunicação, energia e aviação, sejam alvo de ataques criminosos cibernéticos.
A parceria entre Itaipu e Exército na área de segurança cibernética teve início em 2008, com a realização de atividades permanentes como treinamentos e desenvolvimento de protocolos atualizados de defesa.
(Com informações de Itaipu Binacional)
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