A segurança pública do Paraná ganhou um grande reforço, desta vez no policiamento aéreo. O Governo do Estado lançou o Projeto Falcão, sexta-feira, 18, iniciativa que une a locação de dois helicópteros dotados de tecnologias de última geração para o suporte nas operações.
As novas aeronaves se juntam a outras duas do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) para a prevenção de crimes. O programa ainda prevê a utilização de cinco drones para contribuir com o trabalho das equipes policiais que estão em terra.
A gestão estadual visa, ainda, à ampliação da cobertura do policiamento aéreo. A intenção é reforçar o serviço na base em Curitiba e implantar uma base em Cascavel, na Região Oeste, para atender à área de fronteira.
“São os primeiros helicópteros da América Latina totalmente equipados para o serviço policial”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). “Os equipamentos conseguem à noite, numa floresta, identificar uma pessoa, além de mapear placas a quilômetros de distância”, disse.
Ao entregar os helicópteros, citou a queda nos índices de criminalidade e de furtos no primeiro semestre de 2023, além da apreensão de 188 toneladas de maconha neste ano. Os números são considerados os melhores no combate ao tráfico e ao crime organizado.
“Estamos conseguindo atrelar força, preparo técnico, responsabilidade dos nossos profissionais, tecnologia e novos equipamentos”, realçou o governador. “E quem ganha com isso é a sociedade paranaense”, concluiu Ratinho Junior.
Helicópteros superequipados
O secretário de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, explicou que o Programa Falcão resulta de uma ação para a atualização dos equipamentos. Para ele, os investimentos reúnem o que há de mais moderno no setor.
“Nós compramos os drones com dinheiro do leilão das viaturas velhas, e eles vão ajudar muito as novas operações”, expôs. “Além disso, os equipamentos dos helicópteros são mais caros do que a própria aeronave, o que mostra que priorizamos o uso de muita tecnologia”, complementou.
A destinação de recursos chega a R$ 16,7 milhões para a locação das duas aeronaves Robinson 66 monoturbina, que cotam com:
- painel dianteiro adaptado para operação com óculos de visão noturna (OVN);
- todos os dispositivos internos, equipamentos, luzes de cabine e externas compatíveis com o OVN;
- sistema MX-10, que fornece imagem térmica de alta resolução e detalhada;
- câmera infravermelha com resolução HD, zoom óptico com campo de visão mínimo que permite identificar alvos a 4,5 quilômetros, podendo alcançar até 15 quilômetros; e
- farol de busca de alta performance.
Drones
O Projeto Falcão também inclui cinco sistemas de aeronaves remotamente pilotadas (RPAS/drones). Elas têm autonomia de voo de 40 minutos, capacidade de voo noturno com câmera termal de alta definição, zoom óptico de 30 vezes e zoom digital de 200 vezes.
(Com informações da Agência Estadual de Notícias)
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