PF captura 300 cigarros eletrônicos na fronteira com Paraguai

Os cigarros estavam ocultos no painel e nas laterais das portas de um veículo que cruzou a Ponte da Amizade.


A Polícia Federal (PF) capturou 300 cigarros eletrônicos na fronteira com o Paraguai, na Ponte Internacional da Amizade, nessa terça-feira, 26. A ação contou com servidores da Receita Federal do Brasil (RFB) e policiais da Força Nacional (FN).

Os cigarros eletrônicos estavam ocultos no painel e nas laterais das portas de um veículo de placas paraguaias. Diante do ilícito, as mercadorias e o carro com fundo falso foram encaminhados à alfândega.

Esses tipos de cigarros, também conhecido por vape, tem comercialização e uso proibidos no país pelo Ministério da Saúde. A vedação decorre de evidências técnicas de que o produto faz mal às pessoas.

A Polícia Federal reforçou que a abordagem que retirou os 300 cigarros eletrônicos de circulação faz parte de suas atribuições constitucionais. Trata-se de “policiamento de fronteiras, juntamente com as forças de segurança e de fiscalização”, conclui.

Mais cigarros eletrônicos

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também apreendeu cigarros eletrônicos nessa terça-feira, na BR-277, durante fiscalização. Ao todo, eram cem aparelhos para fumar, transportados em um veículo em que seguiam três homens e uma mulher.

“O motorista, de 41 anos, alegou trabalhar para uma plataforma de aplicativos de serviços de transporte privado, mas não foi comprovado o vínculo”, apontou a PRF. Ele transportava brinquedos. Outro passageiro, de 30 anos, estava com eletrônicos.

Na vistoria, os policiais encontraram 11 celulares e quatro notebooks. E realizaram um vistoria mais aprofundada em uma caixa de som, a qual estava recheada com 146 dispositivos para fumar.

“Diante disso, os dois homens foram encaminhados para a Receita Federal”, informou a PRF. “Como o motorista não comprovou o vínculo com a plataforma de transporte, ele foi autuado por transporte remunerado de pessoas sem autorização.”

As forças de segurança pública atuam de forma integrada na região trinacional. O foco das ações são crimes como contrabando, descaminho e tráfico de armas e drogas.

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