O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou por duplo homicídio, embriaguez ao volante e outros crimes o motorista envolvido no acidente de trânsito que resultou na morte do auxiliar de eletricista Gilberto de Almeida, 59 anos, e de seu filho, Alexsandro Leal de Almeida, 29 anos.
O acidente ocorreu no dia 17 de março, no cruzamento das avenidas Juscelino Kubitschek e Carlos Gomes, área central de Foz do Iguaçu. O Cobalt dirigido pelo motorista denunciado atingiu a traseira da moto que estava parada no semáforo aguardando o sinal verde para prosseguir.
A denúncia foi feita via 13.ª Promotoria de Justiça de Foz do Iguaçu. Conforme o MPPR, as investigações apontaram que o condutor do carro estava dirigindo sob efeito de álcool, em velocidade acima da permitida na via e em desrespeito à sinalização de trânsito.
O motorista, de acordo com o MPPR, ainda ultrapassou indevidamente sinais e cruzamentos. Após atingir a motocicleta em que estavam pai e filho, o denunciado deixou o local e se recusou a identificar-se às autoridades policiais que atenderam à ocorrência.
Leia também:
Pedido de prisão preventiva
O MPPR se manifestou favorável, nos autos do processo, ao pedido de prisão preventiva do investigado, feito pela polícia.
No entendimento da promotoria, essa medida é necessária para a garantia da ordem pública e da devida instrução e investigação criminal, bem como para assegurar a aplicação da lei penal.
Apesar de o pedido ter sido indeferido pelo juízo, a Promotoria de Justiça apresentou recurso contra a decisão contrária à prisão, ainda pendente de julgamento.
São imputados ao motorista os crimes de duplo homicídio duplamente qualificado (por perigo comum e recurso que dificultou a defesa das vítimas) com dolo eventual, embriaguez ao volante e fuga do local do crime.
Também pesa sobre o denunciado a contravenção penal de ter deixado de identificar-se às autoridades policiais.
(Com informações da assessoria de imprensa)
Bom….boa tarde . Realmente e por esse tipo de justiça que os motoristas fazem o que fazem..pois sabe que não vai acontecer nada com ele. Esse cara acabou com uma família inteira…por sua irresponsabilidade…deve ficar sim presso. E ser condenado a uma pena …pesada … E fácil o ministério público ir contra o Juiz, já que não se trata de nenhum membro de sua família .