Vacinas para crianças começam a chegar na segunda quinzena, diz Ministério

Já aplicado em outros países, imunizante contra a covid-19 em quem tem de 5 a 11 anos foi autorizado pela Anvisa há duas semanas.

Já aplicado em outros países, imunizante contra a covid-19 em quem tem de 5 a 11 anos foi autorizado pela Anvisa há duas semanas.

As vacinas contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos deverão começar a chegar ao Brasil na segunda quinzena de janeiro, informou o Ministério da Saúde, sem precisar data. O medicamento será distribuído a partir desse período, segundo o órgão.

Leia também: Em nota técnica, Fiocruz aponta importância de vacinar crianças contra a covid-19

A aplicação do medicamento em crianças foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há duas semanas. O imunizante da Pfizer foi liberado para o uso no público infantil no país, mas não estão definidos os procedimentos.

O Ministério da Saúde decidiu incluir as crianças no Programa Nacional de Imunização e liberar a vacinação de quem apresentar prescrição médica para isso. Secretarias estaduais, como a do Paraná, adiantaram que não irão seguir essa recomendação.

A pasta também vem sendo criticada por especialistas e instituições devido à consulta pública que manteve aberta, inclusive com questionamento no Supremo Tribunal Federal. A vacinação em crianças já ocorre em países como Estados Unidos, Áustria, Alemanha, Chile, China e Colômbia.

Ao anunciar a chegada e distribuição da vacina, sem dar detalhes, o ministro Marcelo Queiroga afirmou que “na segunda quinzena de janeiro, as vacinas [para crianças] começam a chegar e serão distribuídas como nós temos distribuído”. Não foi informado o número de doses.

Em nota técnica, a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) afirma que vacinar o público infantil “vai colaborar com a mitigação de formas graves e óbitos por covid-19 nesse grupo, reduzirá a transmissão do vírus e será uma importante estratégia para que as atividades escolares retornem ao modo presencial”. A nota é embasada em estudos e critérios científicos.

O imunizante contra a covid-19 no Brasil é adquirido e distribuído gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). As doses são entregues às secretarias estaduais da Saúde, que as dividem entre as cidades, as quais fazem a aplicação em suas respectivas populações.

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