Por meio da Vigilância Epidemiológica, a prefeitura confirmou a 12.ª morte por dengue em Foz do Iguaçu, no ano epidemiológico 2022-2023, iniciado em agosto. O comunicado foi nesta quarta-feira, 17.
LEIA TAMBÉM:
Casos de dengue grave em Foz do Iguaçu crescem na atual epidemia
Falta de planejamento na saúde de Foz do Iguaçu compromete combate à epidemia da dengue
Chico Brasileiro veste o jaleco da política em meio à epidemia de dengue em Foz do Iguaçu
A vítima é uma mulher de 57 anos, atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) João Samek, com quadro grave da dengue. Ela faleceu em 7 de abril.
A primeira perda de vida por causa da arbovirose, no atual período epidemiológico, foi em setembro. As onze mortes em 2023 concentram-se em fevereiro, março e abril, até o momento.
Das 42 mortes por dengue confirmadas em todo o Paraná, doze são de Foz do Iguaçu. Entre os óbitos no município, há duas crianças com idades de dois e três anos.
Epidemia de dengue
A doença transmitida pelo Aedes aegypti afeta Foz do Iguaçu com uma severa epidemia. Desde março, a cidade está sob decreto de situação de emergência.
São 47.877 notificações da doença e 5.349 casos da enfermidade, mostra o último boletim. Em 5% das ocorrências, incide a dengue com sinais de alarme (231) ou a sua manifestação grave (27).
As mulheres respondem por 56% dos casos, ante percentual de 44% que acomete os homens. No recorte por idade, pessoas entre 15 e 29 anos (25%) e de 30 a 44 anos (23) concentram o maior número de diagnósticos.
Por região (distrito sanitário), a dengue em Foz do Iguaçu registra (*):
Caos autóctones (local)
Leste: 1.125 (21%)
Norte: 1.238 (23%)
Oeste: 684 (13%)
Nordeste: 623 (12%)
Sul: 1.225 (23%)
Ignorados: 312 (6%)
Casos importados
Brasil: 116 (2%)
Paraguai: 26 (0%)
*Fonte: Divisão de Vigilância Epidemiológica/Sinan On-line. Dados preliminares até 16/05/2023.
Comentários estão fechados.