A prefeitura anunciou a meta de 90 dias para ampliar cirurgias e desafogar atendimento de urgência e emergência na saúde pública de Foz do Iguaçu. O setor é fator de reclamação constante da população que utiliza os serviços.
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A nova gestão também afirmou que dará “atenção especial” às UPAs (unidades de pronto atendimento) neste começo de administração. No radar, o aumento de casos de dengue com as chuvas de verão, o que eleva a procura de pacientes pela rede municipal.
Nos primeiros dias de mandato, o prefeito Joaquim Silva e Luna visitou o Hospital Municipal Padre Germano Lauck e outras unidades. Ele foi acompanhado do secretário de Saúde da prefeitura, Fabio de Mello.
Fila para cirurgias
A gestão de Silva e Luna “definiu como meta inicial, para os próximos três meses, a ampliação do acesso às cirurgias eletivas e a implementação de ações integradas de prevenção que desafoguem atendimentos de urgência e emergência”, informou a Agência Municipal de Notícias (AMN).
A expectativa, prosseguiu, “é de que a qualidade do atendimento e a eficiência do sistema de saúde melhorem significativamente”, completou a nota à imprensa.
O prefeito voltou a verbalizar que a redução de filas de cirurgias será uma das prioridades da sua gestão. “Nossa meta é que a saída de pacientes seja muito maior do que a entrada, e isso exige não apenas melhorias no sistema de atendimento, mas também ações preventivas para reduzir a sobrecarga na urgência e emergência, como a prevenção de acidentes de trânsito”, disse.
Unidades de pronto atendimento
Ainda de acordo com a gestão municipal, haverá “atenção especial” neste início de governo com as UPAs. Isso porque, argumentou a AMN, a chegada do verão e do período chuvoso costuma fazer aumentar os casos de dengue.
“Precisamos ampliar a capacidade das UPAs para atender a população com qualidade, mesmo diante de demandas sazonais, como as provocadas pela dengue”, declarou o secretário Fabio de Mello. “Estamos nos preparando para oferecer um serviço eficiente e humanizado”, projetou.
“Gargalos” na saúde
A intenção da prefeitura é priorizar cirurgias eletivas, em que as maiores demandas, que alongam a fila de espera, são as áreas de cirurgia geral, otorrino, ginecologia e urologia. “Trabalhamos com a equipe do hospital para aumentar a capacidade do centro cirúrgico e acelerar esses procedimentos”, relatou Fabio de Mello.
Cirurgias em ortopedia são consideradas um dos gargalos do sistema, conforme a gestão municipal, com muitos casos relacionados a acidentes de trânsito. “Para enfrentar esse desafio, a nova gestão está mapeando os pontos críticos de acidentes na cidade e desenvolvendo campanhas educativas em parceria com outras secretarias”, elencou a AMN.
(Com informações da Agência Municipal de Notícias)