Prefeitura confirma mais quatro mortes, e Foz atinge 18 óbitos por dengue

As vítimas, homens e mulheres, têm 26, 35, 47 e 61 anos, com falecimentos em hospitais e em casa.

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A prefeitura, por meio da Vigilância Epidemiológica, confirmou, nesta sexta-feira, 16, mais quatro mortes por dengue em Foz do Iguaçu. A cidade atinge 18 óbitos devido à doença, no atual ano epidemiológico 2022–2023, que começou em agosto.

As vítimas são:

  • mulher de 26 anos, que faleceu no Hospital Padre Germano Lauck, em 5 de maio;
  • homem de 35 anos, que morreu no Hospital Unimed, em 27 de abril;
  • mulher de 47 anos, que teve óbito no domicílio, em 2 de abril; e
  • homem de 61 anos, atendido no Hospital Costa Cavalcanti, que faleceu em 21 de março.

A gestão municipal informa que as mortes foram confirmadas “após investigação dos casos junto à SESA”, que é a Secretaria de Estado da Saúde. As informações são da Agência Municipal de Notícias (AMN).

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A análise do resultado de exames, prossegue a prefeitura, foi encaminhada ao Laboratório Central do Estado (Lacen). As confirmações dos óbitos por dengue ocorrem depois de todos os procedimentos de apuração pelo serviço sanitário.

As vidas perdidas pela arbovirose transmitida pelo Aedes aegypti no município se concentram nos meses de fevereiro, março, abril e maio deste ano. Apenas um falecimento é de 2022, tendo sido registrado em setembro.

Epidemia

A cidade de Foz do Iguaçu enfrenta uma grave epidemia de dengue, declarada oficialmente em fevereiro. No mês seguinte, em março, a administração determinou situação de emergência devido à proliferação da doença.

O sistema de saúde foi esgotado, com filas de espera para atendimento nas unidades de saúde. O Hospital Municipal ficou lotado de pacientes em tratamento das ocorrências graves de dengue.

Em número de mortes e notificações, o período atual supera a pior epidemia de dengue que a cidade já enfrentou, com mais de 50 comunicações e 18 óbitos pela doença. No ano epidemiológico 2019–2020, foram 26.368 notificações e oito pessoas perderam a vida, conforme a AMN.

Conforme autoridades sanitárias, essa doença pode ser contida com políticas públicas preventivas e educativas. Para isso, é necessário planejamento das ações em saúde, a fim de evitar chegar a surtos e epidemias.

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