Gestão afirma não haver risco de faltar comida no Hospital Municipal

MP exige providências da prefeitura para assegurar a alimentação a pacientes e funcionários; empresa cobra dívida de R$ 3 milhões.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) afirma não haver risco de interrupção da alimentação a pacientes e funcionários do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, em Foz do Iguaçu. E que está “buscando soluções eficazes e rápidas para a questão em pauta”.

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Empresa que fornece a comida cobra dívida de R$ 3,1 milhões, referente a notas fiscais atrasadas de 2022 e 2023. O Ministério Público do Paraná (MPPR) havia dado quatro dias para o prefeito Chico Brasileiro (PSD) e mais dois gestores adotarem providências – o que, segundo o órgão, não ocorreu.

Com efeito, o promotor de Justiça Luís Marcelo Mafra emitiu representação ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) e à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nessa segunda feira, 6. A medida foi tomada, de acordo com ele, pelo risco de interrupção da oferta de alimentação no Hospital Municipal.

A nota da FMS foi remetida ao H2FOZ na noite dessa terça-feira, 7. Antes, a prefeitura informou que não iria posicionar-se sobre o tema. Vale lembrar que o governo municipal criou, com a aprovação da Câmara de Vereadores, outro ente para administrar o hospital, que é a Autarquia Municipal de Saúde.

O posicionamento da Fundação Municipal de Saúde, via assessoria, afirma que a instituição atua, junto com a prefeitura, para manter o “compromisso com a qualidade e a segurança dos serviços prestados aos nossos usuários e colaboradores “, expõe a nota. E que os usuários do hospital não têm com o que se preocupar quanto à comida.

“Desejamos tranquilizar a todos ao afirmar que não há, de forma alguma, risco iminente de suspensão do fornecimento de alimentação”, lê-se no documento. “Reforçamos que estamos em constante diálogo com a empresa responsável, por meio de nosso departamento jurídico, buscando soluções eficazes e rápidas para a questão em pauta.”

Prorrogação de contrato

A FMS diz, ainda, que a parceria com a empresa que cobra a dívida milionária é “sólida e duradoura”, com anos de colaboração, o que reforçaria “nosso compromisso com a continuidade dos serviços prestados”, prossegue. E que no dia 26 de abril a prestadora de serviços de alimentação teria sinalizado interesse em manter o atendimento.

A empresa “demonstrou formalmente interesse em prorrogar o contrato vigente, conforme documento enviado à unidade hospitalar”, reproduz a nota. “Este gesto evidencia a confiança e o interesse mútuo em manter uma parceria benéfica para ambas as partes”, acredita a Fundação Municipal de Saúde.

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