Boletim com informações até 5 de setembro mostra que Foz do Iguaçu registrou 77 casos e 983 notificações de dengue. Os dados abrangem pouco mais de um mês, já que o novo período epidemiológico 2023-2024 começou a contar em 1.º de agosto.
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No mês, não foi registrada dengue grave ou com sinais de alarme. As grandes regiões Norte e Leste, que reúnem bairros como Vila C e Cidade Nova, Morumbi, Jardim São Paulo e Portal da Foz, lideram em número de ocorrências confirmadas.
A incidência da arbovirose em moradores iguaçuenses afeta, até aqui, mais homens (55%) do que mulheres (45%). O boletim epidemiológico municipal indica que a maior quantidade de casos, por idade, abrange:
- 1 a 14 anos: 34%;
- 15 a 29 anos: 29%; e
- 30 a 44 anos: 17%.
Dengue
A dengue em Foz do Iguaçu preocupa as autoridades por conta do elevado número de casos ante a proximidade do verão. Outro fator é a coincidência da doença com a chikungunya, também transmitida pelo Aedes aegypti e que matou uma pessoa em julho.
Da parte do morador, a principal ação deve ser a eliminação dos focos que acumulam água parada, evitando a reprodução do vetor. Cabe ao poder público promover ações efetivas de controle, educação em saúde e prevenção.
Cenário no Paraná
Atualização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nessa terça-feira, 5, revelou aumento de 48% do número de casos em apenas uma semana. Foz do Iguaçu está entre as regionais de saúde (abrange cidades vizinhas) do estado com maior quantidade de registros, sendo:
- Maringá: 117;
- Londrina: 108;
- Foz do Iguaçu: 91;
- Paranaguá: 77; e
- Paranavaí: 54.
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