Foz do Iguaçu supera 16 mil notificações de dengue

Cidade contabilizou 1.548 novas comunicações em sete dias, mostra boletim epidemiológico.

Em sete dias, Foz do Iguaçu contabilizou 1.548 novas notificações de dengue, elevando esse total a 16.193 registros. O número de casos confirmados da doença é de 2.496. Os dados divulgados pela prefeitura, nesta terça-feira, 16, são do período epidemiológico iniciado em agosto.

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Na semana passada, 9, eram 14.645 notificações e 2.122 confirmações da doença transmitida pelo Aedes aegypti no município.

Adolescentes e jovens adultos, entre 15 e 29 anos, respondem pela maior parcela de pessoas infectadas, sendo 871 (35%) ocorrências. Em seguida, vem o recorte etário dos 30 aos 44, com 612 (25) casos de dengue. A enfermidade, porém, afeta pessoas de todas as idades.

Por região (distrito sanitário), a dengue em Foz do Iguaçu apresenta:

  • Autóctones (locais)

Norte: 547 casos (22%)
Leste: 510 (20%);
Nordeste: 397 (16%);
Oeste: 287 (11%);
Sul: 143 (6%); e
Ignorados: 460 (18%).

  • Importados

Brasil: 68 (3%); e
Paraguai: 84 (3%).

Método Wolbachia

O Método Wolbachia, iniciativa do World Mosquito Program (WMP) conduzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), começará a ser implantando em Foz do Iguaçu, informou a Agência Municipal de Notícias (AMN). O financiamento é do Ministério da Saúde, em parceria com a prefeitura e Governo do Estado.

“O método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no mosquito”, registrou a AMN. Com isso, o objetivo esperado é a redução da transmissão de doenças.

Conforme a administração, os Aedes aegypti com Wolbachia, os “Wolbitos”, são liberados apenas após pesquisa com a população local. Esse procedimento está previsto para julho de 2024, seguido de monitoramento. O trabalho deverá permanecer até junho de 2025.

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