Boletim da Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) registra o primeiro caso de mpox em Foz do Iguaçu em 2024, tratando-se de um homem, contaminado em outro estado. O informe epidemiológico cita que são 21 ocorrências, sem morte.
Os dados são extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. A mpox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por:
- contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados;
- toque, beijo, relações sexuais ou por meio de objetos como lençóis e roupas contaminadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a mpox como uma emergência de saúde pública em agosto de 2024. Isso porque houve aumento expressivo de casos e mortes causadas por uma nova variante.
O diagnóstico é feito de forma laboratorial. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
Os principais sintomas de mpox são:
- febre;
- dor de cabeça, muscular e nas costas;
- linfadenopatia, calafrios e fadiga.
Vacina
O Paraná recebeu 3.192 doses da vacina contra a doença, que tem como público-alvo, definido pelo governo federal, pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA), homens cisgêneros (que se identificam como homens), travestis e mulheres transexuais com 18 anos ou mais. E outros destinatários.
Prevenção
É importante ressaltar que todas as pessoas com sintomas compatíveis aos de mpox devem procurar uma unidade básica de saúde imediatamente. As principais medidas de prevenção são:
- evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença;
- profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, caso entrem em contato, lembrar-se de utilizar luvas, máscara, avental e óculos de proteção;
- pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato;
- lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel, após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias;
- lavar as roupas de cama, roupas, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoais da pessoa com água morna e detergente; e
- limpar e desinfetar todas as superfícies contaminadas e descartar os resíduos contaminados (por exemplo, curativos) de forma adequada.
(As informações são da Secretaria de Estado da Saúde.)
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