Saúde em Foz do Iguaçu realiza mobilização da vacina neste sábado

Além de reforçar campanha contra a paralisia infantil, Dia D nas unidades de saúde nos bairros irá atualizar carteirinha vacinal.


As 29 unidades básicas de saúde (UBSs) de Foz do Iguaçu abrirão neste sábado, 15, das 8h às 17h, para o Dia D de vacinação. Além de reforçar campanha contra a poliomielite, a mobilização irá atualizar a carteirinha vacinal.

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A dose de reforço da vacina oral poliomielite (VOP) é para crianças de 1 a 5 anos. E os pequenos abaixo de 1 ano também terão as vacinas, incluindo a da poliomielite, atualizadas, conforme a Secretaria Municipal de Saúde.

“Não é necessário realizar qualquer agendamento prévio”, orienta a Agência Municipal de Notícias (AMN). “Basta levar um documento de identificação e, caso tenha, a carteira de vacinação”, informa.

A Saúde ressalta que crianças de 1 a 4 anos precisam receber novamente a vacina oral contra a poliomielite, mesmo que já estejam com o calendário de vacinação em dia. Dessa população, de 15.600 crianças, apenas 12% têm a cobertura vacinal.

“A procura ainda está abaixo do esperado em relação à meta que buscamos atingir, que é de 95%”, registra a coordenadora do Programa de Imunização de Foz do Iguaçu, Adriana Izuka. Em parte dos casos, essa doença é paralítica, podendo ocasionar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e até mesmo levar à morte.

Risco da doença voltar

Em junho, o Brasil completa 35 anos de eliminação da paralisia infantil, graças à vacinação em massa. “Porém, isso não significa que o perigo não existe mais, pois a doença ainda existe em outras partes do mundo, e pode voltar”, adverte o Ministério da Saúde (MS).

Até os anos de 1980, lembra o órgão, era comum ter crianças com pólio nos primeiros anos de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao menos mil crianças ficavam paralisadas a cada dia no mundo em decorrência da doença.

“Graças à vacinação, única forma de prevenir a pólio, essa realidade mudou e nossas crianças não apresentam mais a doença”, contextualiza o MS. Mas, devido à queda na vacinação entre os brasileiros, o país entrou na lista dos que correm o risco de a paralisia infantil voltar a se espalhar.

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