
Internado no Hospital Municipal, um homem de 68 anos é a primeira vida perdida devido à dengue em Foz do Iguaçu em 2023. Ele foi hospitalizado em 1.º de fevereiro para tratar quadro grave da doença.
A morte ocorreu em 25 de fevereiro. A confirmação para dengue foi feita pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). É o segundo óbito no ano epidemiológico 2022–2023; o primeiro foi em setembro passado.
A cidade enfrenta os efeitos da infestação do Aedes aegypti, mosquito que transmite – além da dengue – chikungunya, zika e febre amarela urbana. São doenças chamadas de arboviroses.
O município registra 9.261 notificações e 581 confirmações de dengue. Esses números são do último informe divulgado pela prefeitura, a partir de dados preliminares coletados até 1.º de março.
As regiões com o maior número de casos em Foz do Iguaçu são:
Autóctones (local)
- Sul: 203 casos (35%);
- Norte: 143 casos (25%);
- Leste: 105 casos (18%);
- Oeste: 66 casos (11%);
- Nordeste: 42 casos (7%); e
- Ignorados: 5 casos (1%).
Importados
- Brasil: 13 casos (2%); e
- Paraguai: 4 casos (1%).
Medidas da prefeitura
A alta proliferação da dengue, que se repete a cada ano em Foz do Iguaçu, provoca transtornos no serviço público de saúde. Quatro unidades de atendimento vão ampliar horários à noite para atender a casos suspeitos.
A região de maior incidência da doença é a Sul, que abrange o Porto Meira, uma das maiores e mais populosas. Uma a cada três ocorrências são de moradores dos bairros dessa parte da cidade.
Há poucos dias, a comunidade do Porto Meira se reuniu para cobrar medidas efetivas do poder público de combate à dengue. A prefeitura começou pela Região Sul, nessa quinta-feira, 2, uma mobilização de combate ao mosquito.
A ação consiste em limpeza de terrenos e vistorias ambientais. “É preciso que todos colaborem, descartando corretamente o lixo e evitando focos do mosquito da dengue”, disse o prefeito em exercício, Francisco Sampaio (União).
As equipes “fazem o recolhimento de entulhos em pontos de descarte irregular pela região, especialmente no Bubas”, informou a gestão. Agentes de endemias vistoriam, e agentes comunitários fazem a busca de pacientes com sintomas da doença para encaminhamento.
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