Repetição de um problema que não é superado ao longo dos anos, a dengue registra elevados índices em Foz do Iguaçu. O mais recente boletim epidemiológico, divulgado nesta semana pela prefeitura, registra 5.705 notificações e 221 casos confirmados da doença, referente ao período epidemiológico que começou em agosto de 2023.
LEIA TAMBÉM:
Foz do Iguaçu terá vacina contra a dengue ofertada pelo Ministério da Saúde
R$ 2,9 milhões em multas foram aplicadas a proprietários de terrenos em 2023
A maior incidência é em mulheres, 55%, ante 45% dos casos entre os homens. As regiões que abrangem a Vila C e o Morumbi concentram mais da metade dos registros confirmados, sendo 29% na área Norte e 22% na parte Leste da cidade, retrata o informe dos órgãos sanitários do município.
Pelo recorte etário, o boletim epidemiológico mostra maior número de casos de dengue entre crianças e adolescentes, jovens e jovens adultos. O detalhamento da infecção transmitida pelo Aedes Aegypti é o seguinte:
- até 1 ano: 2 casos (1%);
- 1 a 14 anos: 57 (26%);
- 15 a 29 anos: 69 (31%);
- 30 a 44 anos: 44 (20%);
- 45 a 59 anos: 30 (14%);
- 60 anos ou mais: 19 (9%).
Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou que Foz do Iguaçu foi selecionada para receber as primeiras doses de vacina contra a dengue. Mais trinta cidades do Paraná também estão na lista. A imunização está prevista para começar em fevereiro, destinada a quem tem entre 10 e 14 anos de idade.
Mutirão contra a dengue
O segundo mutirão contra a dengue deste ano será nesta segunda-feira, 29, a partir das 8h30, na Região Leste, com as ações concentradas no Jardim São Paulo. A prefeitura afirma que os trabalhos irão mirar a eliminação dos criadouros do mosquito, orientação aos moradores, limpeza de terrenos e recolhimento de entulhos, além da fiscalização. A primeira ação foi em Três Lagoas.
Sintomas de dengue
O Ministério da Saúde reforça os principais sintomas de dengue, como a febre alta, acima de 38°C. Outro indicativo é a dor no corpo e nas articulações, dores atrás dos olhos e de cabeça. Os sinais mais comuns ainda incluem mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. A infecção pode ser assintomática ou apresentar quadros leves.
“Nestes casos, é indicado buscar a unidade de saúde mais próxima para garantir uma avaliação do quadro e orientação para tratamento adequado dos sinais e sintomas apresentados”, reforça o órgão federal. Identificar rapidamente a doença é fundamental para o tratamento adequado.
Comentários estão fechados.