Em sete dias, as notificações de dengue em Foz do Iguaçu aumentaram em 1.064 registros, passando de 10.083 para 11.147 (+10%). Os dados são do boletim semanal divulgado pela prefeitura nesta terça-feira, 19, abrangendo o período epidemiológico iniciado em agosto.
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Os casos confirmados da doença também cresceram no município, subindo de 1.280 para 1.396 (9%) de uma semana para outra. Em 13% deles, ocorrem sinais de alarme de dengue, o que representa 175 pacientes.
Considerando os casos totais, as regiões Norte e Leste, respectivamente da Vila C e do Morumbi, somam o mais número, quase a metade da incidência em toda a cidade. Por região de Foz do Iguaçu, as ocorrências de dengue são:
- Norte: 351 (25%);
- Leste: 338 (24%);
- Nordeste: 256 (18%);
- Oeste: 193 (14%);
- Sul: 95 (7%);
- ignorados: 91 (7%);
- importados: Brasil, 27 (2%); Paraguai, 45 (3%).
As mulheres são mais atingidas (58%) com a infecção transmitida pelo Aedes aegypti; homens respondem por 42% dos casos. Por idade, a faixa que mais registrou dengue é o grupo entre 15 e 29 anos, mas há ocorrência entre bebês, crianças e pessoas idosas, sendo:
- < 1 ano: (14) 1%;
- 1 a 14 anos: 210 (15%);
- 30 a 44: 328 (23%);
- 45 a 59: 215 (15%);
- 60 e+: 119 (9%).
Dez minutos contra a dengue
Além das ações de competência do poder público, o morador deve ajudar a enfrentar a epidemia de dengue. Conforme o Ministério da Saúde, dez minutos é tempo suficiente para manter limpos os quintais, terrenos e imóveis, além de eliminar recipientes que permitam a reprodução do Aedes aegypti.
Algumas dicas são:
- esvaziar garrafas PET, potes e vasos;
- conferir calhas e caixa-d’água;
- evitar pneus em locais descobertos; e
- eliminar sucatas e entulhos.
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