Com o intuito de reduzir o número de criadouros do mosquito e prevenir o aumento dos casos de dengue no município, a Prefeitura de Foz do Iguaçu aplicou, em 2023, mais de mil multas a proprietários de terrenos e imóveis, totalizando aproximadamente R$ 2,9 milhões.
No ano epidemiológico, que teve início em agosto do ano passado, já foram registradas 5.248 notificações e confirmados 158 casos da doença. Essa situação pode ser constatada nos corredores dos hospitais e unidades básicas de saúde, onde, nos últimos trinta dias, pelo menos 1,5 mil pessoas manifestaram sintomas da doença.
Esses são alguns dos dados apresentados na primeira reunião do ano do Comitê Municipal de Combate à Dengue, na qual a Prefeitura estabeleceu novas ações e o cronograma de atividades para 2024. Entre essas ações está o primeiro mutirão, programado para ocorrer de 22 a 26 de janeiro na região nordeste da cidade (Três Lagoas). Antes desse período, no sábado (20), a prefeitura conduzirá uma reunião com lideranças comunitárias para reforçar o apoio dos moradores nas ações.
Durante o mutirão, as atividades serão focadas na eliminação dos criadouros do mosquito, que estão principalmente dentro das residências. Isso inclui orientação aos moradores, limpeza de terrenos, recolhimento de entulhos e intensificação da fiscalização pela Secretaria da Fazenda.
De acordo com a chefe do CCZ, Renata Defante Lopes, a escolha pela região está baseada no Mapa de Calor, que aponta um crescente número de casos da doença e alto índice de infestação do mosquito.
“A região de Três Lagoas tem acendido um alerta e demanda uma atividade mais específica. A proposta de montar uma mobilização nesta região deve-se ao crescente número de casos da doença. Vamos atuar na retirada da maior quantidade possível de criadouros do mosquito e com a participação das demais secretarias, teremos pontos para o descarte de entulhos, com a instalação de caçambas, roçadas em terrenos e uma maior fiscalização”, explicou.
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