Os altos números dão a dimensão superlativa à epidemia de dengue em Foz do Iguaçu. No atual ano epidemiológico 2022–2023, iniciado em agosto, são 50.062 notificações e 6.132 casos da doença transmitida pelo Aedes aegypti.
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Há cerca de dez dias, no último informe epidemiológico divulgado pela prefeitura, eram 47.877 comunicações da arbovirose e 5.349 confirmações. A enfermidade já matou 12 pessoas em Foz do Iguaçu, duas delas menores de 3 anos.
Do total de casos de dengue, 56% são mulheres (3.439); e 44%, homens (2.693). Entre as pessoas acometidas pela doença, 48% têm entre 15 e 44 anos (2.949) e 13% (799) possuem 60 anos ou mais. São 63 bebês abaixo de 1 ano que foram infectados.
A alta incidência da doença exauriu a capacidade de atendimento da rede de saúde. Avolumaram-se reclamações de pacientes pelas filas em unidades de atendimento e espera para internação hospitalar, e profissionais da saúde expõem sobrecarga de trabalho.
Área norte concentra mais casos
Em número de casos de dengue acumulados, neste período epidemiológico, a Região Norte da cidade, que abrange bairros como Vila C e Cidade Nova, supera as regiões Sul, do Porto Meira, e Leste, do Morumbi. O Nordeste iguaçuense, de Três Lagoas, tem a incidência mais baixa.
Distribuição por região de Foz do Iguaçu (distrito sanitário):
- Autóctones
Norte: 1.399 casos (23%);
Sul: 1.346 casos (22%);
Leste: 1.331 casos (22%);
Oeste: 792 casos (13%);
Nordeste: 713 casos (12%); e
ignorados: 382 casos (6%).
- Importados
Brasil: 140 casos (2%); e
Paraguai: 29 casos (0%).
*Fonte: Divisão de Vigilância Epidemiológica/Sinan On-line. Dados preliminares até 23/05/2023.
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