Ao todo, são 54 ocorrências e 18 óbitos decorrentes da cepa indiana do coronavírus no estado.
Mais 25 casos e seis óbitos da variante delta do coronavírus foram confirmados no Paraná, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nessa quarta-feira, 4. Essa cepa, com origem na Índia, é apontada por pesquisadores como sendo mais transmissível.
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Ao todo, agora são 54 casos e 18 óbitos da cepa B.1.617 no estado, que já confirmou, na semana passada, a transmissão comunitária da variante. A identificação das novas ocorrências está no relatório de circulação de linhagens SARS-CoV-2, por sequenciamento genômico, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
São 13 mulheres e 11 homens, entre 12 e 88 anos, além de um homem de 55 anos que mora no estado do Mato Grosso e que estava em Curitiba (PR) para tratamento. Conforme a Sesa, os novos casos foram nos seguintes municípios: Fernandes Pinheiro (6); Curitiba (5); Araucária (2); Campo Largo (2); São José dos Pinhais (2); Agudos do Sul (1); Almirante Tamandaré (1); Campina Grande do Sul (1); Fazenda Rio Grande (1); Irati (1); Imbituva (1); e Pinhais.
A vacinação da população com duas doses de vacina é tida como a principal barreira de proteção contra a cepa indiana. A Secretaria Estadual de Saúde afirma que a transmissão comunitária, que é a situação da variante delta, ocorre “quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, entre indivíduos sem histórico de viagem e sem que seja possível definir a origem da transmissão.”
A bióloga, pesquisadora e professora da Unila Elaine Soares explica que a transmissibilidade da cepa indiana do coronavírus é maior e sua carga viral chega a ser mil vezes superior à da alfa. Segundo ela, o órgão de controle de doença dos Estados Unidos comparou a transmissão da delta com a da catapora pela rapidez.
De acordo com Elaine, a infecção dessa variante dura mais tempo e começa antes. “Enquanto nas outras variantes são mais ou menos seis dias após a exposição ao vírus para a pessoa ficar sintomática, na delta isso ocorre em quatro dias”, reportou.
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