Imunizante é o que foi criado pela Universidade de Oxford e licenciado à AstraZeneca.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) planeja entregar um milhão de doses da vacina contra o novo coronavírus em fevereiro, que serão produzidas entre os dias 8 e 12. O anúncio foi feio pela presidente da instituição, Nísia Trindade Lima, durante audiência on-line da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, da Câmara dos Deputados, nessa terça-feira, 22.
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Depois da primeira remessa, as entregas serão escalonadas. Então, após o dia 22 de fevereiro, a fundação pretende dispor de 700 mil doses diárias do medicamento para o Programa Nacional de Imunização (PNI), que é coordenado pelo Ministério da Saúde. A vacina é a que foi criada pela Universidade de Oxford e licenciada à AstraZeneca.
Conforme a dirigente da Fiocruz, o ingrediente farmacêutico para produção do imunizante chegará em janeiro à fundação de pesquisa brasileira. A produção deverá ser certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de conter o próprio registro da fábrica AstraZeneca.
“A partir do acordo de encomenda tecnológica e a transferência de tecnologia, estamos responsáveis para o desenvolvimento da vacina”, declarou Nísia Trindade Lima, em reportagem veiculada no portal da instituição. “Esta será a vacina da Fiocruz, com total incorporação dessa tecnologia”, completou.
A Fundação Oswaldo Cruz também deverá apoiar o programa federal de imunização, vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), com formação e treinamento de pessoas. Outra função será a de auxiliar no controle de qualidade das vacinas.
O plano de operacionalização do imunizante preventivo à covid-19 do governo brasileiro define grupos prioritários para a vacinação e considera a adesão do país aos imunizantes do consórcio Covax Facility, Oxford/AstraZeneca, Pfizer, Instituto Butantan, Bharat Biotech, Moderna e Janssen.
(Com informações do Portal Fiocruz)
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